CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

Incêndios na Amazônia prejudicam projetos para reduzir emissões de carbono

Incêndios provocados pelas secas extremas na floresta amazônica estão minando os avanços para reduzir as emissões de carbono nessa parte do planeta, revela estudo publicado nesta terça-feira (13) pela revista Nature; a pesquisa, desenvolvida por cientistas no Brasil, Suécia, Reino Unido e EUA descobriu que  emissões de gases de efeito estufa estão cada vez mais dominadas pelos incêndios durante secas extremas frente aos incêndios causados por desmatamento

Incêndios na Amazônia prejudicam projetos para reduzir emissões de carbono
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Agência Brasil - Os incêndios provocados pelas secas extremas na floresta amazônica estão minando os avanços conquistados para reduzir as emissões de carbono nessa parte do planeta, revela um estudo publicado nesta terça-feira (13) pela revista Nature. A informação é da Agência EFE.

A pesquisa, desenvolvida por cientistas no Brasil, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos, constatou a existência de uma mudança significativa na origem das emissões de carbono na Amazônia brasileira entre 2003 e 2015.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Os autores descobriram que as emissões desse gás de efeito estufa estão cada vez mais dominadas pelos incêndios florestais durante as secas extremas, frente às vinculadas aos fogos relacionados diretamente com o processo de desmatamento.

Neste sentido, sustentam que uma situação de secas extremas recorrentes durante o presente século poderia minar os avanços conquistados na redução das emissões derivadas do desmatamento nesta região.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Para este estudo, liderado por analistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil, foram analisados dados de satélites e registros de gases do efeito estufa para avaliar o impacto que as secas tiveram na incidência de incêndios entre 2003 e 2015.

"Demonstramos que, apesar de haver uma queda de 76% nas taxas de desflorestamento durante os últimos 13 anos, a incidência de incêndios aumentou 36% durante a seca de 2015 a respeito dos 12 anos prévios", explicam no texto de Nature.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Durante a seca de 2015, agregam, foi registrada "a maior proporção de incêndios ativos com relação ao desmatamento", uma situação que afetou uma "área de 799.293" quilômetros quadrados.

Além disso, estimaram que, em anos de secas, as emissões provocadas exclusivamente por incêndios florestais são mais da metade que as causadas pelo desmatamento de florestas antigas.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Os pesquisadores lembram que "os registros de emissões de carbono" que servem como base para a criação de políticas ambientais devem levar em conta "a significativa" quantidade de emissões que provocam os incêndios "não vinculados ao processo de desmatamento".

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO