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Instituto Brasil-Israel diz que bolsonaristas usam estética nazista e agora acusam seus algozes de nazistas para se vitimizar

"Parem. Vocês ofendem a memória das verdadeiras vítimas do nazismo e do Holocausto e não enganam ninguém", aponta o IBI, numa crítica que atinge Abraham Weintraub

(Foto: Agência Brasil)
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247 – O Instituto Brasil-Israel, entidade que defende os interesses da comunidade judaica no Brasil, acusou integrantes do governo bolsonarista e seus militantes de usar o estética nazista de forma recorrente e, ao mesmo tempo, de acusar seus algozes de práticas nazistas para se vitimizar. Confira a sequência de posts:

Na luta aberta que estamos assistindo entre o poder executivo e o poder judiciário, alusões ao nazismo apareceram novamente na cena pública brasileira. Dessa vez, em jogo reverso.

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Como todos sabem, ministros do governo federal têm sido criticados por trazerem à tona discursos que se assemelham ao nazismo, em forma e conteúdo.

Em meados de janeiro, o ex-secretário de cultura Roberto Alvim divulgou um vídeo emulando a estética e o discurso de Joseph Goebbels.

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Ainda este mês, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência (Secom) publicou uma variação da frase escrita nos portões do campo de concentração de Auschwitz: “O trabalho liberta”.

Agora, invertendo as acusações, membros do executivo nacional e aliados de Bolsonaro reagem ao inquérito das Fake News do STF tratando seus ministros como nazistas.

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Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, investigado por disseminação de fake news e ataques às instituições nas redes sociais, se referiu ao STF como o Tribunal do Terceiro Reich, instituído por Hitler.

Allan do Santos, jornalista do Terça Livre e alvo da mesma operação da Polícia Federal, comparou o Ministro Alexandre de Moraes a Hitler.

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É risível e trágico: aqueles que incorporam a linguagem e a estética nazista agora acusam os outros da mesma coisa para se vitimizarem.

A recorrência escancara o método.

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O que estamos vendo pode ser definido como “banalização” e “perversão” não porque utiliza categorias do nazismo e do Holocausto para a análise de temas contemporâneos, mas porque inventa formas de aplicá-las num discurso que é excludente é perigoso em si.

Apenas parem. Vocês ofendem a memória das verdadeiras vítimas do nazismo e do Holocausto e não enganam ninguém.

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