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Interferência no Enem é grave e precisa ser esclarecida, diz líder do PCdoB

Bolsonaro havia dito que as questões do Enem, que acontecem neste domingo (21), “começam agora a ter a cara do governo”

(Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados | ABr | PT)
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Vermelho - O deputado Renildo Calheiros (PE), líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, afirmou que as denúncias de interferência política do governo Jair Bolsonaro na prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) “são graves e precisam ser esclarecidas”.

Bolsonaro havia dito que as questões do Enem, que acontecem neste domingo (21), “começam agora a ter a cara do governo”. O ministro da Educação, Milton Ribeiro, negou que a frase dita por Bolsonaro se referia a uma questão ideológica, mas não convenceu os deputados em uma reunião da Comissão de Educação da Câmara.

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Até porque, antes da fala do presidente, funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) já tinham denunciado as interferências no órgão responsável pelo exame.

“É chocante o relato de servidores. Segundo eles, para fiscalizar o conteúdo do Enem, o governo Bolsonaro usa artifícios como antecipar a impressão das provas, que passam por mais pessoas. Pessoal não qualificado também teria tido acesso ao local de preparo das provas”, registrou Calheiros em uma rede social.

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Se as declarações de Bolsonaro despertaram suspeitas de que a escolha de questões na prova sofreram interferência do governo federal, informações obtidas a partir de relatos dos profissionais que entregaram seus cargos no instituto agravaram a situação.

O clima de instabilidade é tal que o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu abrir uma investigação para apurar irregularidades na organização do exame deste ano.

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O jornal “Folha de S.Paulo” revelou que Bolsonaro pediu ao ministro da Educação que o Enem mudasse as questões que tratavam do golpe militar de 1964, chamando o movimento de “revolução”. A matéria atribui a informação a integrantes do próprio governo.

Para Renildo Calheiros, mais essa tentativa do presidente de fraudar a história é inaceitável.

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“Um #ENEM com a cara do governo Bolsonaro é um Enem que diz que o golpe de 64 não foi golpe, que a solução para diminuir a poluição ambiental é ‘fazer cocô dia sim, dia não’, e que os vacinados estão prestes a virar jacarés”, escreveu no Twitter.

O líder do PCdoB também usou as redes sociais para condenar a extinção do Bolsa Família e do auxílio emergencial, que deixará cerca de 25 milhões de famílias sem receber benefício social.

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“É absurdo que o governo Bolsonaro acabe com o Bolsa Família e substitua por um novo programa que não atenderá toda a população necessitada. O povo precisa de ajuda urgente para garantir comida na mesa e sobreviver diante de tanta inflação e carestia”, disse.

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