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Jereissati comenta crise no PSDB: 'Partidos foram triturados no Congresso'

Segundo o senador Tasso Jereissati, “todos os partidos foram triturados ou tratorados pelo processo eleitoral de Senado e Câmara”, porque “o processo que se instalou nas duas Casas do Congresso foi na base da captação de votos individuais''

Senador Tasso Jereissati (Foto: Pedro França/Agência Senado)
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247 - Senador, ex-governador do Ceará e um dos principais nomes do PSDB, Tasso Jereissati comentou, em entrevista ao jornal O Globo, a crise de seu partido. Segundo ele, o racha interno da legenda se deu por conta das eleições para a presidência na Câmara dos Deputados, em que um setor ligado ao governador de São Paulo, João Doria, defendeu o candidato de Rodrigo Maia (DEM), Baleia Rossi (MDB), e um outro grupo, ligado a Aécio Neves - segundo Doria - buscou se aproximar de Jair Bolsonaro, apoiando seu candidato, Arthur Lira (PP).

Segundo ele, “todos os partidos foram triturados ou tratorados pelo processo eleitoral de Senado e Câmara”, porque “o processo que se instalou nas duas Casas do Congresso foi na base da captação de votos individuais''.

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“Sempre teve isso, mas os partidos também tinham um grande peso. Agora os partidos foram ignorados como se não existissem. Isso fez com que pessoas, de bolsonaristas a petistas, votassem nos mesmos candidatos. Essa questão de não haver uma coesão absurda não é privilégio do PSDB, todos os partidos estão vivendo problemas”, declarou.

“Houve uma manipulação profunda que dizimou a unidade dos partidos”, afirmou o senador. As eleições no Congresso foram marcadas pela “compra” de votos pelo governo federal, que ofereceu cargos, emendas parlamentares, entre outras coisas, para conseguir impor seus candidatos.

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Entretanto, Jereissati destacou que a figura de Aécio Neves, que liderou o voto do partido em Lira na Câmara, não atrapalha a imagem do PSDB. 

“Esse assunto está morto. O Aécio não está influindo, está calado lá. Ele não é mais uma liderança do partido, não tem relevância dentro das discussões. É um assunto morto e não tem por que abrir essa ferida. Temos outros assuntos tão importantes agora que isso seria sair do foco”, disse.

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Ele ainda comentou a crise do partido para definir um candidato à presidência em 2022. Para o senador, Doria era “uma candidatura natural”. Um setor do partido, porém, defende a candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). “Vai prevalecer aquele que se identificar mais com esses princípios [do partido]”. “Tem que ser um princípio que junte mais os partidos de centro”, destacou.

“Eu acho que aquele que tiver capacidade de unir desde o centro mais à direita até o mais à esquerda, com o propósito de acabar a polarização em que (entre) a extremíssima esquerda e a extremíssima direita, o ódio é que está prevalecendo... Esse que tiver mais capacidade de fazer essa união será o candidato ideal”, afirmou.

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