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Júlio Lancelotti recebe Prêmio Direitos Humanos e declara: "Querem criminalizar o pobre" (vídeo)

Padre foi homenageado com o Troféu de Direitos Humanos do Estado de Alagoas, por cuidar de moradores de rua em São Paulo. O cineasta Max Alvim acompanhou

Padré Júlio Lancelotti (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O cineasta Max Alvim, que dirigiu com Joaquim de Carvalho o documentário "Bolsonaro e Adélio - Uma Faceada no Coração do Brasil", da TV 247, fez uma reportagem sobre a entrega do Prêmio do Estado de Alagoas e entrevistou com exclusividade o padre Júlio Lancelotti. A seguir o texto de Max Alvim e abaixo a videorreportagem:

Último dia do ano. Ano trágico, para dizer o mínimo. Não dá para fechar 2021 sem lembrar das cerca de 619 mil vidas perdidas. Perdidas por descaso, por desgoverno, por idiotice humana (ou por humanos idiotas), para falar o mínimo. Nem vou perder tempo em detalhar. Você que me lê já sabe.

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Mas no meio dessa tremenda desgraça há motivos para esperançar. Tomo de Paulo Freire essa expressão para falar daquilo que é desejo, mas que se realiza na luta hoje. Não falo de algo utópico, distante. Falo de fazer hoje, mesmo que na medida do possível, aquilo que desejamos no amanhã. E, com isso, mudar já (de algum modo) a realidade. Mas isso é possível? É.

O Padre Júlio Lancellotti faz isso todos os dias. Como ele diz, com uma mão dá o pão e com outra luta por mudanças, luta por um mundo mais justo. Afinal, tem de ser assim. Ou vamos mudar tudo para depois salvar as pessoas da fome e do desamparo?

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 Este mês de dezembro o Padre Júlio recebeu o prêmio Alagoas de Direitos Humanos pelo seu trabalho com a população em situação de rua aqui em São Paulo. Você leu certo, ele foi homenageado por isso em Alagoas! Claro que é importante dizer que ele também foi homenageado em novembro pela Assembleia Legislativa de São Paulo, mas prêmio estadual, foi lá em Alagoas.

Vivemos tempos distópicos, como disse o Senador Renan Calheiros, um dos homenageados em Alagoas, tempos em que “somos obrigados a defender conceitos civilizatórios elementares”. Daí a luta pela vida ser algo absurdamente fundamental nos dias de hoje. Nosso país faz água no casco mais garantidor da nossa democracia que é a nossa Constituição. Lutamos hoje para garantir apenas o que está na nossa Constituição. Incrível isso. Nos últimos anos vivemos absurdos tremendos que demonstraram o risco que corremos. Golpe parlamentar, prisão arbitrária de um ex-presidente para evitar sua eleição, lawfare, politização da justiça, eleições ganhas através de fakenews, irresponsabilidade fiscal, ataques à democracia, desgoverno, negacionismo, e por aí vai...

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Nós estivemos com o Padre Júlio Lancellotti e conversamos sobre seu trabalho e as bases históricas que, na sua percepção, fabricam esta grave tragédia social. Veja no vídeo. Também não perca a precisa definição de Jair Bolsonaro que o Senador Renan faz neste vídeo: nosso presidente é “uma espécie de serial killer que não gosta de ser chamado de genocida”. Quer definição melhor?

 

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