Juristas evangélicos que apoiam Ernesto Araújo querem voz em debates na ONU
Juristas evangélicos do Brasil que apoiam o Itamaraty dirigido por Ernesto Araújo querem obter um status consultivo na ONU, para que possam discursar em reuniões oficiais, organizar debates e até submeter informes em diferentes organismos multilaterais
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247 - O governo de Jair Bolsonaro considera positivamente a iniciativa de um grupo de juristas evangélicos participarem em organismos consultivos da ONU, já que conta com esse grupo para apoiar sua própria agenda em assuntos relacionados com direitos humanos, sexualidade e outros aspectos da política externa.
A informação é do jornalista Jamil Chade, que acompanha as atividades da sede da ONU em Genebra.
A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) em 2017 o status consultivo num processo que é tradicionalmente longo. Mas, a partir do dia 20 de janeiro, em Nova Iorque, os representantes da entidade estarão no Comitê da ONU sobre ONGs para empurrar a candidatura.
Documentos obtidos pelo jornalista confirmam que o pedido da Anajure está na agenda do Comitê. O governo brasileiro é um dos 19 participantes do órgão que avalia a candidatura das ONGs.
Ao receber a chancela do ECOSOC (Conselho Econômico e Social) das Nações Unidas, as entidades podem ainda designar um representante em Nova York e Genebra, submeter declarações por escrito ou serem chamadas para dar depoimento.
Bolsonaro quer a presença desses juristas evangélicos no ECOSOC para contrabalançar a participação de organizações brasileiras que defendem os direitos humanos e se opõem na ONU às políticas reacionárias de seu governo.
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