Lessa: 'a pessoa que Lula apoiar terá votação espetacular'
O economista Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES no governo FHC, avalia nesta segunda-feira, 12, que a candidatura do ex-presidente Lula, se permitida pela Justiça, será "um passeio eleitoral"; "Se ele for impedido de ser candidato, será o grande eleitor. A pessoa que ele apoiar vai ter votação espetacular, mesmo que seja um poste, embora não ache que será um poste", diz Lessa; "Lula tem enorme prestígio porque o povão se olha na cara dele, se sente. O povo quer saber das questões relacionadas à corrupção num sentido vago. Lula é uma referência no imaginário popular fortíssima. E acho que agora ele tem essa potencialidade intacta", diz ele
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247 - O economista Carlos Lessa, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo Fernando Henrique Cardoso, avalia nesta segunda-feira, 12, que a candidatura do ex-presidente Lula, se permitida pela Justiça, será "um passeio eleitoral".
"Eu acho que, na verdade, a ideia do martírio de Lula é tudo o que ele quer. Se ele for candidato, será um passeio eleitoral para o Lula. Se ele for impedido de ser candidato, será o grande eleitor. A pessoa que ele apoiar vai ter votação espetacular, mesmo que seja um poste, embora não ache que será um poste", diz Lessa, em entrevista ao jornal Valor Econômico.
"Lula tem enorme prestígio porque o povão se olha na cara dele, se sente. O povo quer saber das questões relacionadas à corrupção num sentido vago. Lula é uma referência no imaginário popular fortíssima. E acho que agora ele tem essa potencialidade intacta", diz ele.
Para o ex-presidente do BNDES, qualquer eleito presidente vai ter problema de legitimidade, porque vai pegar o país em crise. "A avaliação que faço para frente é que vamos ter um processo sucessório bastante radicalizado. É uma radicalização que vai muito em cima do adjetivo e não vai se discutir o Brasil na profundidade necessária. Nesse cenário, não vai haver espaço para implementação de políticas desenvolvimentistas. Vai-se apagar incêndio. No Congresso, porém, a safra de nomes que vai surgir é de novidades. Partes dessas novidades vai discutir um discurso para o futuro. Acho que a próxima eleição não define o futuro brasileiro, mas define uma sonoridade diferente para o processo político", diz ele.
Leia a entrevista na íntegra no Valor Econômico.
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