Ligado às milícias e vizinho dos assassinos, Bolsonaro diz que conduziria melhor caso Marielle
"Com todo respeito, acho que vocês não são delegado de polícia, nem eu, (mas) eu conduzia muito melhor o inquérito", disse Jair Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorado, ao comentar sobre as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco
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247 - Os desdobramentos das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco parecem preocupar o clã Bolsoanro. Neste sábado (14), em entrevista a jornalistas na entrada do Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro disse que conduziria "muito melhor" o inquérito do assassinato da vereadora do PSOL e do seu motorista Anderson Gomes, ocorrido em março do ano passado.
"Com todo respeito, acho que vocês não são delegado de polícia, nem eu, (mas) eu conduzia muito melhor o inquérito. Me acusar numa quarta-feira de eu ter recebido um telefonema de um suspeito de ter matado Marielle, eu estando em Brasília, pelo amor de Deus", disse Bolsonaro.
Bolsonaro mora no condomínio Vivendas da Barra, onde também mora o seu filho Carlos Bolsonaro. Um dos porteiros do condomínio citou em dois depoimentos que o "senhor Jair" foi quem autorizou a entrada de um dos acusados da morte de Marielle Franco.
O porteiro ainda anotou no livro de registrtos o número 58 (da casa de Jair Bolsonaro) e disse ter ouvido o 'ok' do "seu Jair" quanto ao ingresso de Élcio de Queiroz no condomínio. Élcio é um dos acusados do assassinato de Marielle Franco em 14 de março de 2018, dia em que esteve no condomínio de Bolsonaro. Ele, no entanto, se dirigou a casa de Ronnie Lessa, outro suspeito do assassinato, teria sido o autor dos disparos, segundo as investigações. Ronnie mora no condomídio.
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