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Brasil

Lula é o melhor candidato para 2022, diz presidente da Força Sindical

Presidente da segunda maior central sindical do País, Miguel Torres avalia que a candidatura do ex-presidente Lula é a mais competitiva para enfrentar o bolsonarismo e a direita. "Sem medo de errar, seria o Lula ter os seus direitos restituídos, e ele seria a melhor pessoa", disse ele sobre as eleições de 2022

Miguel Torres e ex-presidente Lula (Foto: Editora 247 / Stuckert)
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247 - O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, criticou a falta de articulação do governo Jair Bolsonaro com a classe trabalhadora e previu mais greves em 2021. O sindicalista também defendeu a restituição dos direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o principal fator para uma eventual candidatura do petista em 2022 e, por consequência, para a retomada do crescimento econômico e dos direitos sociais. A entrevista concedida à revista Carta Capital

Questionado sobre qual o melhor cenário para as próximas eleições e o melhor nome, o sindicalista foi taxativo: "Eu diria, sem medo de errar, seria o Lula ter os seus direitos restituídos, e ele seria a melhor pessoa". 

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"O outro seria uma unidade de centro-esquerda para poder ter um candidato. Aí eu te falei: estão nessa órbita o Dino, o Ciro. Mas o ideal para a população seria o Lula, se tiver condições", afirmou.

De acordo com o sindicalista, "a pior derrota para os trabalhadores é a falta de diálogo. É um governo que nunca conversou com o movimento sindical". "Temos que apoiar e ficar atentos, porque tudo indica que vai ter mais greves no ano que vem, para barrar algumas coisas", disse. 

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"A Medida Provisória 936, Ele [Bolsonaro] tirou os sindicatos das negociações. Imagina você, sozinho, negociar uma redução de jornada com o seu patrão? Não é negociação, é imposição. A situação dos trabalhadores hoje é de uma incerteza muito grande. Quem tem carteira assinada não forma a maioria da mão de obra ativa. Hoje, essa maioria está na informalidade. E aqueles que estão registrados têm muita insegurança, porque as crises não têm um horizonte. Você vê grandes empresas fazendo PDVs [Planos de Demissão Voluntária]", continuou. 

"A crise vai se aprofundar, e vamos trabalhar para enfrentá-la com unidade de ação".

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