Lula: nova denúncia é 'injurídica e imoral'
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como "Injurídica e imoral" a denúncia de corrupção passiva feita nesta segunda-feira, 11, pelo Ministério Público Federal contra Lula no âmbito da investigações da operação Zelotes; "Mais uma vez membros do Ministério Público Federal abusam de suas prerrogativas legais para tentar constranger o ex-presidente Lula e manipulam o sistema judicial brasileiro para promover uma perseguição política que não pode mais ser disfarçada", diz a defesa em nota; "A nova denúncia do Ministério Público não é apenas improcedente, mas injurídica e imoral. Os procuradores que a assinam tentam explorar novamente um tema que já foi objeto de ação penal e julgamento na primeira instância há mais de um ano"
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247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como "Injurídica e imoral" a denúncia do Ministério Público Federal contra ele no âmbito da investigações da operação Zelotes.
Junto com o ex-ministro Gilberto Carvalho e outras cinco pessoas, Lula foi denunciado por corrupção passiva na edição de uma medida provisória para beneficiar montadoras, publicada em 2009 (leia mais).
Leia abaixo, a nota da defesa de Lula:
"Mais uma vez membros do Ministério Público Federal abusam de suas prerrogativas legais para tentar constranger o ex-presidente Lula e manipulam o sistema judicial brasileiro para promover uma perseguição política que não pode mais ser disfarçada.
A nova denúncia do Ministério Público sobre a edição da Medida Provisória 471/2009 não é apenas improcedente, mas injurídica e imoral. Os procuradores que a assinam tentam explorar novamente um tema que já foi objeto de ação penal e julgamento na primeira instância há mais de um ano.
A Medida Provisória 471 foi editada em 2009, para prorrogar a vigência de incentivos fiscais que tornaram as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste responsáveis por 13% dos empregos na indústria automobilística brasileira, e por mais de 10% das exportações de automóveis pelo país.
São absolutamente corretos os trâmites da medida, desde a edição até a aprovação pelo Congresso Nacional, que a converteu em lei sem votos contrários. Somente a sanha persecutória de determinados procuradores contra o ex-presidente Lula pode explicar a tentativa de criminalização de uma política de desenvolvimento regional iniciada em governo anterior ao dele."
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