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Maia: PSDB terá que dividir poder

O presidente da câmara, Rodrigo Maia, do DEM, afirma que o apoio de seu partido ao presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) foi natural, na medida em que a concepção de governo de ambos convergiam para as mesmas propostas; mas alerta: o PSDB terá de dividir o poder e recolher sua vocação ao protagonismo e a decisões monocráticas; Maia diz que a divisão de cargos em um eventual governo Alckmin ainda não foi acertada, mas que quando chegar a hora, DEM e centrão irão se impor nos espaços adequados

Maia: PSDB terá que dividir poder (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)
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247 - O presidente da câmara, Rodrigo Maia, do DEM, afirma que o apoio de seu partido ao presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) foi natural, na medida em que a concepção de governo de ambos convergiam para as mesmas propostas. Mas alerta: o PSDB terá de dividir o poder e recolher sua vocação ao protagonismo e a decisões monocráticas. Maia diz que a divisão de cargos em um eventual governo Alckmin ainda não foi acertada, mas que quando chegar a hora, DEM e centrão irão se impor nos espaços adequados.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Maia pontua sobre o que pesou na decisão de deixar Ciro Gomes (PDT) e migrar para Alckmin: "foi ficando claro que uma agenda convergente entre Ciro e o campo mais à direita era difícil e com pouca capacidade de compreensão por parte da nossa base. Com Geraldo, as questões ideológicas convergiam sem necessidade de explicação, somado ao fato de que Ciro poderia dividir o grupo".

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Maia, que tetou costurar um apoio a Ciro diz ainda que não se sentiu derrotado com a aliança em torno de Alckmin: "sempre disse que, para mim, o natural era apoiar Geraldo, mas, na conversa com Ciro, me coloquei como ator desse novo processo político, do diálogo, da capacidade de construir uma agenda de conciliação em campos opostos. O que prevaleceu é que a aliança com Geraldo geraria mais conforto aos partidos. Foi a decisão correta. Não sou daqueles que considera que as construções políticas gerem vitoriosos ou derrotados".

Sobre a eterna pretensão hegemônica do PSDB (há mais de 20 anos no governo do estado mais rico do país), Rodrigo Maia afirma: "acho que Geraldo, mesmo sendo da velha geração, já compreendeu que vai ter que incorporar um novo momento. Ele precisa construir uma frente muito maior que qualquer um dos partidos que estão na coligação, uma frente na qual o PSDB não seja hegemônico, na qual saiba dividir os espaços de poder nas eleições estaduais. O primeiro grande desafio de Alckmin é liderar um processo no qual o PSDB vai precisar entender que outras forças hoje têm poder maior do que tinham quando o PSDB foi governo [1995 a 2002] e oposição [2003 a 2016]."

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Mais ainda fala sobre a eventual indicação de candidato a vice-presidente na chapar com Alckmin: "estou confiante e esperarei até o último minuto, que é 5 de agosto [data limite para o registro das chapas]. Acredito que Josué ajuda muito a chapa por ser mineiro e representar uma aliança importante com segmentos do setor produtivo. Se não for ele, Alckmin tem que sentar com os partidos e escolher um nome do PP, PR, Solidariedade ou PRB."

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