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Manuela D'Ávila: Bolsonaro autoriza violência cada vez que fala

No dia seguinte ao agressivo discurso de Jair Bolsonaro (PSL) transmitido na Avenida Paulista, prometendo "varrer do mapa os bandidos vermelhos", Manuela D'Ávila (PCdoB), candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT), cobrou a ausência de perplexidade e reação da sociedade diante da ameaça; "Ele autoriza a violência cada vez que fala", afirmou ela

Manuela D'Ávila: Bolsonaro autoriza violência cada vez que fala (Foto: Stuckert)
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Por Luciano Velleda, da RBA - No dia seguinte ao agressivo discurso de Jair Bolsonaro (PSL) transmitido na Avenida Paulista, prometendo "varrer do mapa os bandidos vermelhos", Manuela D'Ávila (PCdoB), candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT), cobrou a ausência de perplexidade e reação da sociedade diante da ameaça. "Ele autoriza a violência cada vez que fala", afirmou Manuela, durante o programa Entre Vistas, da TVT, que vai ao ar nesta terça-feira (23), às 22h.

"Acho que o clima de incendiar o país resultará numa escalada da violência", disse, citando como exemplos recentes os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do capoeirista Moa do Catendê, e a suástica feita à força com canivete no corpo de uma mulher em Porto Alegre. "Já aconteceu absolutamente tudo e nosso adversário segue levantando o fogo."

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Durante o programa, apresentado pelo jornalista Juca Kfouri, Manuela recordou o início de sua militância política na União da Juventude Socialista (UJS), com tinha por volta de 15 anos, o período de estudante nas faculdades de Jornalismo e Ciências Sociais, e o sonho de um dia ser professora. "Eu queria ser jornalista porque imaginava que se contasse as coisas, as pessoas automaticamente iriam querer mudar...depois me dei conta que não é assim", ponderou, explicando que a partir dessa constatação decidiu se dedicar à militância política.

A proposta de Bolsonaro de cobrar mensalidade nas universidades públicas também foi abordada por ela, assim como o que entende ser um "falso nacionalismo" do candidato de extrema-direita e o perigo de perda da soberania na região amazônica. Um dos principais alvos da indústria de fake news produzida pela campanha de Bolsonaro, a deputada estadual gaúcha acredita que as notícias falsas e a incapacidade da justiça em dar resposta adequada, são um dos principais problemas da eleição de 2018.

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"O problema não é o boato, o boato sempre existiu. O problema é o dinheiro sujo que financia a indústria da boataria", afirmou. Para ela, desmentir as notícias falsas têm sido mais difícil do que a campanha propriamente dita.

Além de Juca Kfouri, o Entre Vistas tem a participação de Nayara Souza, presidenta da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE), e Maria das Neves, da União Brasileira de Mulheres (UBM).

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