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Brasil

Marcelo Miller pede desculpas por ter ajudado a JBS

O ex-procurador da República Marcello Miler publicou um artigo na Folha de S.Paulo em que pede desculpas por ter auxiliado a JBS; ele é suspeito de ter facilitado o acordo de delação premiada da JBS quanto era auxiliar do procurador-geral da República, Rodrigo Janot; apesar do pedido de desculpas, Miller negou as acusações;  "Percebo, em retrospecto, que foi um grave erro de avaliação participar do projeto de remediação da J&F e, mais ainda, me antecipar, ainda que em caráter preparatório, aos efeitos da exoneração. Isso facilitou percepções equivocadas, hipóteses precipitadas e teses cerebrinas. Peço desculpas. Mas reafirmo: não delinqui; não fui ímprobo; não traí a instituição a que tanto dei de mim"

Marcelo Miller (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Acusado de ter facilitado o acordo de delação premiada da JBS quanto era auxiliar do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ex-procurador Marcelo Miller, que deixou a PGR para trabalhar em um escritório de advocacia, escreveu um artigo em que nega as acusações. 

Miller, no entanto, pediu desculpas por ter auxiliado a JBS.

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Confira abaixo trechos do texto:

"Depois da Lava Jato, que auxiliei pela última vez em outubro de 2016, o mesmo gosto pelo desafio que me levou para o MPF me fez pensar em novos ares. Não fui para a iniciativa privada para ficar rico -e não fiquei. Havia, sim, boa perspectiva financeira. Mas havia, além disso, a oportunidade ímpar de participar de grandes projetos de compliance (conformidade com boas práticas) em escala mundial.

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(...)

Depois de pedir exoneração do MPF, mas antes de seus efeitos, estive múltiplas vezes com executivos da J&F. Essencialmente, recebi informações sobre o grupo. O convite para que me integrasse a ele também foi pauta constante.

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A J&F nunca me ofereceu nem me pagou um centavo. Ofereceu-me um emprego, que não aceitei. Não fui remunerado pelo tempo que passei com seus executivos antes de minha exoneração. Não poderia nem aceitaria ser.

Nunca transmiti informação sigilosa para a J&F nem exerci, no MPF, nenhuma atribuição relativa a ela. Estava com exoneração pedida e divulgada durante os contatos com seus executivos, em férias na maior parte do período e espontaneamente fora de grupos de trocas de mensagens entre procuradores. Corruptos fazem o contrário: procuram inserção e informação, para terem o que vender.

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(...)

Percebo, em retrospecto, que foi um grave erro de avaliação participar do projeto de remediação da J&F e, mais ainda, me antecipar, ainda que em caráter preparatório, aos efeitos da exoneração. Isso facilitou percepções equivocadas, hipóteses precipitadas e teses cerebrinas. Peço desculpas.

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Mas reafirmo: não delinqui; não fui ímprobo; não traí a instituição a que tanto dei de mim. Por todo o tempo em que dialoguei com a J&F, tive presentes as regras que sempre regeram minha atuação e minha vida. Estou seguro de que as preservei."

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