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Brasil

Marcos Coimbra: Bolsonaro acha que os pobres são 'compráveis'; não entendeu nada dos programas sociais de Lula e vai se dar mal

Para o sociólogo Marcos Coimbra, Bolsonaro ilude-se pensando que os programas eleitorais de Lula foram mera “estratégia eleitoral” e que pode “comprar” os pobres com migalhas. “Mas o Lula nunca fez o que fez para ganhar eleições”, diz Coimbra, e completa: Lula fez “por acreditar neles”

Marcos Coimbra, Lula e Bolsonaro (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert | Reuters)
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247 - Em entrevista à TV 247, Marcos Coimbra, diretor do Instituto Vox Populi,  apresentou uma análise acurada sobre a diferença entre Lula e Jair Bolsonaro na relação com os mais pobres, que se reflete na radical diferença de suas condutas no governo. “Lula nunca fez o que fez para ganhar eleições”, mas “por acreditar neles”, disse Coimbra. E completou: “Bolsonaro não entendeu nada e acha que é tudo “estratégia eleitoral” e sai a distribuir migalhas”.

Leia abaixo o que falou Marcos Coimbra abaixo e assista ao Giro das 11 no link abaixo: 

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“Bolsonaro acha que Lula é popular porque dava migalhas ao povo para ganhar eleições. Então, ele se coloca como ‘pai’ do auxílio emergencial e fala em aumentar o Bolsa Família para vencer a eleição em 2022. Mas o Lula nunca fez o que fez para ganhar eleições. Fez o Bolsa Família, fez o Minha Casa, Minha Vida por acreditar neles, porque os temas da fome e da moradia fazem parte de sua biografia, que é comum à biografia do povo. O governo Lula lançou o Luz para Todos, o ProUni e o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), o Brasil Sorridentes, todas ações de quem sabe o valor de ter energia elétrica em casa, de educar os filhos, de cuidar dos dentes, que era prerrogativa apenas das camadas médias e ricos no país. 

Bolsonaro não entendeu nada e acha que é tudo ‘estratégia eleitoral’ e sai a distribuir migalhas. 

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As pessoas mais simples não são ‘compráveis’. O problema para o Bolsonaro e o que é bom para o Lula é que as pessoas mais simples, gente do povo, percebe que de um lado existe sinceridade, compromisso real, e do outro existe pura manipulação.

As pesquisas mostram que as pessoas mais simples não se enganam. O governo Bolsonaro pagou em 2020 R$ 275 bilhões de auxílio emergencial, quase dez vezes mais que o  orçamento do Bolsa Família. E o que aconteceu?

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Ele está com metade das intenções de voto de Lula. Ou seja, colocar dinheiro no bolso da pessoa mais carente não quer dizer comprá-la. Ela não vende sua consciência, sua opinião. O Bolsa Família ficou importante porque ele expressa muito mais que o valor pago. E isso foi profundamente revolucionário, foi a expressão de um outro modo de fazer política pública”.

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