Médicos começam a usar a palavra ‘genocídio’ para se referirem ao caos sanitário brasileiros
O Brasil vive um genocídio diante da pandemia do novo coronavírus e vitima especialmente populações indígenas. A análise foi feita pelo médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Os médicos começam a usar a palavra genocídio para definir o que acontece no Brasil com relação ao descaso do governo federal diante da pandemia de coronavírus. Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da Anvisa, acredita que a resistência às medidas de isolamento social pesaram negativamente no número de mortes do Brasil.
O médico afirma que : “nós resistimos ao isolamento. O presidente (Jair Bolsonaro, sem partido) resistiu ao isolamento. Veio com essa história do isolamento vertical, que é uma sacanagem. Até hoje não conseguimos proteger as pessoas mais vulneráveis, como o caso dos indígenas.”
Ele prossegue: “estamos promovendo um genocídio com os índios. É um genocídio real. Tem gente se colocando contra o termo 'genocídio', mas é real. Está acontecendo nas tribos indígenas do Centro-Oeste", acrescentou o médico, que cobrou que autoridades sejam "responsabilizadas pelos índios que estão morrendo".
A reportagem do portal Uol ainda destaca que “Vecina ainda criticou notícias falsas, especialmente a respeito de curas creditadas ao uso de cloroquina e hidroxicloroquina e oriundas de agentes públicos. Para o médico, as chamadas fake news jogaram contra as medidas de combate à pandemia.”
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: