Mello Franco: Witzel, o governador que queria ser Chuck Norris
"Wilson Witzel queria ser Chuck Norris. Como não foi descoberto por Hollywood, candidatou-se ao governo do Rio", diz o jornalista Bernardo Mello Franco sobre a operação comandada pelo governador fluminense que resultou em uma série de tiros de fuzil disparada de um helicóptero; para ele, "o governador montou um teatro de violência e pôs inocentes em risco para se promover"
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247 - "Wilson Witzel queria ser Chuck Norris. Como não foi descoberto por Hollywood, candidatou-se ao governo do Rio. Eleito, deixou a administração de lado para brincar de filme de ação", diz o jornalista Bernardo Mello Franco sobre a operação comandada pelo governador fluminense que resultou em uma série de tiros de fuzil disparada de um helicóptero.
"Tudo acontece em um minuto, tempo ideal para o compartilhamento nas redes sociais. Ninguém foi preso, e nenhuma arma foi apreendida. Cumprida a missão caça-likes, o governador foi repousar no Hotel Fasano, com diárias a partir de R$ 1.600. Ele disse ter aceitado a hospedagem como "cortesia". Alertado de que a prática viola o código de conduta do Estado, mudou a versão", ressalta Mello Franco em sua coluna no jornal O Globo.
"O episódio de Angra é mais grave porque o governador montou um teatro de violência e pôs inocentes em risco para se promover. Dois dias depois, outra operação com helicópteros deixou oito mortos na Maré. Nos primeiros três meses do governo Witzel, a polícia matou 434 pessoas — quase cinco por dia, um recorde no Estado. O Ministério Público e a OAB estudam medidas para tentar conter o faroeste", ressalta o jornalista.
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