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Mercadante: povo deve a Lula grande mobilização por sua liberdade

Ex-ministro Aloizio Mercadante afirma que "o povo brasileiro deve ao Lula essa mobilização"; "Não falo só da militância do PT, a militância sindical. Os comitês Lula Livre têm que ser mais ousados. Não é a questão de o Lula dar uma entrevista e se defender, nós é que temos que defender", completa; ele também alertou sobre os graves problemas na economia do País, como desemprego e queda na previsão do PIB

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247 - O ex-ministro da Educação, da Casa Civil e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, afirmou que o ex-presidente Lula merece uma mobilização popular no Brasil acerca de sua liberdade. Suas declarações foram feitas nesta semana no programa Mercadante Debate, no qual também alertou sobre os graves problemas na economia do País.

Para o ex-ministro, o Brasil deve empenho a Lula. "O povo brasileiro deve ao Lula essa mobilização, não falo só da militância do PT, a militância sindical. O movimento sindical nunca teve um governo que dialogou e fortaleceu os sindicatos como interlocutor como o período do presidente Lula, os trabalhadores que ganham o mínimo, são 29 milhões, nunca tiveram um presidente que reajustasse e recompusesse o poder do salário mínimo como foi o governo Lula, os pobres nunca tiveram um programa como o Bolsa Família, as universidades, que nós tínhamos 3,5 milhões de estudantes, hoje temos mais de 8 milhões. No período do Lula foi o período de maior número de jovens chegando às universidades, tudo isso foi feito nos governos do PT, da presidenta Dilma e do presidente Lula".

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"O povo tem que se levantar, temos que ir para a rua, tem que ter uma grande mobilização, os comitês 'Lula Livre' têm que ser mais ousados. Não é a questão de o Lula dar uma entrevista e se defender, nós é que temos que defender, nós é que temos que ir para a rua e ter convicção do que estamos falando. Nós queremos a liberdade do Lula, queremos o Lula andando por esse país, inclusive para enfrentar essa crise que aí está. A vivência dele, a sabedoria dele, a experiência que ele demonstrou, a competência que ele demonstrou a frente do governo. O Brasil precisa repactuar a democracia, reconstruir as instituições, voltar a uma disputa política saudável, que não é essa coisa destrutiva, esse ódio, essa devastação política que nós assistimos nesse período. O Brasil deve isso ao Lula", complementou.

Mercadante criticou a jurisprudência específica do Judiciário para tratar os processos sobre Lula. Além disso, relembrou as grandes conquistas e a boa fase do país nos governos do ex-presidente. "No caso do Lula há uma jurisprudência específica, os prazos não são respeitados, há uma motivação claramente política e por que? Porque ele é uma ameaça ao governo e a tudo isso que está aí. O melhor momento da história moderna, da história documentada, registrada, do Brasil foi o governo do presidente Lula, ele saiu com 87% de aprovação, foi um período que gerou 22 milhões de empregos, uma distribuição de renda inédita, a soberania do país, a estabilidade econômica, a democracia, as liberdades, os direitos, a independência, separação de poderes, o prestígio, o otimismo que o Brasil viveu, desde o primeiro dia que ele entrou no governo ele queria o Bolsa Família, o Fome Zero, para combater a fome e gerar uma política social, a luta que fez para ter uma política para o salário mínimo, e todas as inovações, Prouni, FIES, a expansão das universidades públicas, os Institutos Tecnológicos Federais, os avanços que nós tivemos foram extraordinários, o mundo inteiro admirando o Brasil, uma nova civilização, uma nova forma de ser. Silenciar o Lula e não permitir que ele volte para a convivência em sociedade, que ele caminhe pelas ruas do Brasil, que o povo brasileiro veja sua voz rouca, sua indignação, sua liderança e sua firmeza é fundamental para esse projeto medíocre que aí está, este projeto que está arrebentando a economia, agravando a crise social, retirando direitos, diminuindo e subordinando o Brasil a interesses que não são os interesses do nosso povo.

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Para o ex-ministro, "não há saída jurídica" para o ex-presidente. "O Lula é uma ameaça a tudo isso, por isso que lutar por Lula é o melhor caminho de lutar contra o que está aí, é lutar para resgatar o Brasil que nós estamos perdendo e é um compromisso de todos. Não há saída jurídica para o Lula, a saída jurídica para o Lula é política, como estão sendo todas essas decisões. Depende de cada um de nós lutar com coragem, defender o Lula, defender o legado do Lula e reconstruir esse país em novas bases".

Ele também defendeu que a liberdade de Lula seja levada até as últimas instâncias. "Lula vai lutar pela sua inocência e pela sua liberdade até o final. Temos que lutar em todas as instâncias jurídicas. Sou contra que a gente abdique desse direito, temos que defender em todas as instâncias, que entre com habeas corpus, que julgue o que está na Constituição, e que a gente continue lutando em cada instância e cada processo, em todas as frentes. Essa luta jurídica só avança se a luta política avançar.

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O agravamento da crise financeira no governo do presidente Jair Bolsonaro também foi um alerta feito por Mercadante. "No caso do Brasil, é muito grave a situação do desemprego, temos mais de 13 milhões de desempregados, indicador do IBGE, os dados do Caged, que mede o emprego formal, mostrou agora uma queda em torno de 45 mil, enquanto o mercado todo esperava em torno de 70 mil novos empregos positivos. O que é que está dado? No primeiro trimestre de 2019, teremos uma taxa negativa de crescimento do PIB, os dados de março ainda não saíram mas todo o entorno já tinha uma queda negativa, uma desaceleração. Ou seja, recessão, tecnicamente, são dois trimestres, não podemos falar em recessão, mas os dados do primeiro trimestre apontam para uma tendência de recessão".

Mercadante resumiu as consequências das primeiras medidas econômicas de Bolsonaro e de seu ministro da Economia, Paulo Guedes. "No primeiro trimestre de 2019 as consequências do Paulo Guedes, do governo Bolsonaro e de sua política econômica será uma taxa negativa de crescimento. O PIB brasileiro vai ser negativo nesse primeiro trimestre, o desemprego chegando em um patamar assustador, 13 milhões, e nós tivemos um corte de 45 mil empregos a menos no mercado formal de trabalho agora em março, enquanto o mercado esperava 70 mil novos empregos. Uma coisa está ligada a outra, bateu o recorde de inadimplência, 63 milhões de pessoas".

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