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Milicianos mataram Marielle por causa de terras, diz general

O general Richard Nunes, secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, afirma que milicianos mataram Marielle Franco; segundo o general, a vereadora do Psol foi executada porque estaria "atrapalhando" os negócios ligados à grilagem de terras na zona oeste do Rio; o crime estaria sendo planejado desde 2017 e - o general fez questão de frisar - "muito antes de o governo federal decretar intervenção militar no Rio"

Milicianos mataram Marielle por causa de terras, diz general (Foto: Mídia Ninja)
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247 - O general Richard Nunes, secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, afirma que milicianos mataram Marielle Franco. Segundo o general, a vereadora do Psol foi executada porque estaria "atrapalhando" os negócios ligados à grilagem de terras na zona oeste do Rio. O crime estaria sendo planejado desde 2017 e - o general fez questão de frisar - "muito antes de o governo federal decretar intervenção militar no Rio".

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo entrevistou o secretário da Segurança Pública do Rio. Veja os principais trechos:

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" (...) Sou do Rio e acompanhei a evolução do quadro da Segurança no Estado. Segundo, porque comandei a força de pacificação na Maré (ocupação militar de complexo de favelas, zona norte do Rio, de abril 2014 a junho de 2015), vendo de perto no nível tático, na ponta da linha, o que estava acontecendo no Estado e, depois, como comandante da Eceme (Escola de Comando e Estado-Maior do Exército) era um tema de estudo nosso. Não me surpreendeu, mas o fato de não me surpreender não significa que eu não tenha me deparado com ações que eu não imagina."

(...)

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"O regime de recuperação fiscal estabelecido em setembro de 2017 nos causou embaraço de todas ordem. Tanto que a verba federal alocada aqui teve de ser administrada por uma estrutura que não existia, que nós tivemos que criar. Ai foi uma luta contra o tempo. Em uma intervenção de curta duração, tivemos de montar esse processo ao mesmo tempo em que montávamos a estrutura para fazer as licitações. No âmbito da secretaria, colocamos em funcionamento o Fised, o Fundo Estadual de Segurança Pública e e Desenvolvimento Social. Ele é uma dádiva. São 5% dos royalties do petróleo. Neste ano, já superamos R$ 300 milhões e no próximo nossa expectativa é superar R$ 400 milhões.

O secretário ainda falou sobre as condições gerais da segurança do Rio: "o índice de indisponibilidade era de 50%. Metade da frota sem condições de rodar e as últimas aquisições datando dos grandes eventos, coisa de cinco anos. A crise econômica que se abateu sobre o Rio provocou dois efeitos graves: o atraso de pagamento de salário e o Estado deixar de honrar contratos, como o de manutenção. Os carros iam enguiçado e sendo encostados. Tinha batalhão com menos de dez viaturas para rodar. O policiamento virou a pé com consequências gravíssimas para os indicadores de criminalidade. Não tínhamos ostensividade. Mesmo que tivesse policial não tinha viatura para transportá-lo."

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