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“Moro cometeu um erro grave”, diz ex-PGR

Personagem de destaque no episódio do 'mensalão', caso julgado pelo STF enquanto ele estava no cargo de procurador-geral da República, Roberto Gurgel avalia que o juiz Sérgio Moro cometeu um "erro grave" ao divulgar conversas telefônicas entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff; ele também afirma que, durante os quatro anos em que esteve à frente do órgão, jamais sofreu "qualquer tipo de pressão" de Lula ou Dilma "no sentido de não investigar determinado fato"

Personagem de destaque no episódio do 'mensalão', caso julgado pelo STF enquanto ele estava no cargo de procurador-geral da República, Roberto Gurgel avalia que o juiz Sérgio Moro cometeu um "erro grave" ao divulgar conversas telefônicas entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff; ele também afirma que, durante os quatro anos em que esteve à frente do órgão, jamais sofreu "qualquer tipo de pressão" de Lula ou Dilma "no sentido de não investigar determinado fato" (Foto: Gisele Federicce)
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247 – À frente da Procuradoria Geral da República por quatro anos, Roberto Gurgel avalia como "um erro grave" a divulgação, pelo juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, de conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff.

"Aquele foi um equívoco grave. Não consigo vislumbrar utilidade, finalidade processual naquela divulgação. Se não há essa finalidade, a meu ver essa divulgação não poderia ter acontecido", opinou o ex-procurador, em entrevista a Leandro Prazeres, do portal UOL. Em sua avaliação, Moro vem conduzindo a Lava Jato de forma elogiável, mas "como qualquer pessoa, está sujeito a erros, está sujeito a equívocos".

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Procurador-geral durante o julgamento do chamado 'mensalão' no Supremo Tribunal Federal (STF), Gurgel diz não se espanta com o tamanho do esquema de corrupção identificado na Petrobras pela atual investigação.

"Acho que as investigações feitas no âmbito da Lava Jato só reforçam aquilo que o MP se cansou de dizer no mensalão: que havia um gigantesco esquema criminoso e que o ministro José Dirceu tinha papel de liderança naquela verdadeira quadrilha que havia sido montada", disse.

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Ele afirma ainda não ter sofrido pressão alguma do governo enquanto esteve no cargo. "Durante os quatro anos em que fui procurador-geral, eu jamais tive ou sofri qualquer tipo de pressão, seja do presidente Lula, seja da presidente Dilma, no sentido de não investigar determinado fato ou de dirigir as investigações e a atuação do Ministério Público neste ou naquele sentido", disse.

Confira aqui a entrevista.

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