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Moro diz que perseguição política contra Lula é "álibi irreal"

“Essa questão da perseguição política é absolutamente um álibi que foi construído e não tem nenhuma procedência no mundo real”, disse o ex-juiz Sérgio Moro sobre a sentença em que condenou o ex-presidente lula sem provas no caso do triplex do Guarjá

Ministro da Justiça, Sérgio Moro (Foto: Pedro França/Agência Senado)
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247 - O ex-juiz Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro, voltou a atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Após dizer que não responde a  “criminosos, presos ou soltos" em referência a críticas feita contra ele em discurso por Lula, Moro disse nesta segunda-feira, 11, a sentença em que condenou Lula no triplex do Guarujá foi "imparcial". 

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“Essa questão da perseguição política é absolutamente um álibi que foi construído e não tem nenhuma procedência no mundo real”, disse Moro em entrevista ao jornal Gazeta do Povo

“Quando proferi as decisões contra o presidente Lula, assim como qualquer outro réu, durante toda a minha carreira judiciária, isso sempre foi algo imparcial, objetivo, não tem um sentimento pessoal”, completou Moro.

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O ex-juiz da Lava Jato, flagrado pela Vaza Jato orientando procuradores do Ministério Público Federal e direcionando investigações, admitiu ter ficado insatisfeito com o resultado do julgamento do Supremo Tribunal Federal que restaurou o entendimento previsto na Constituição, de que ninguém pode ser preso para cumprimento de pena sem ter seu processo transitado em julgado. 

“Eu não fiquei satisfeito, evidentemente, com a decisão, mas respeito a decisão”, disse o ministro. “O Supremo Tribunal tem que ser respeitado, é uma instituição essencial à democracia, exerce esse controle de constitucionalidade, profere decisões importantes. Às vezes nós gostamos dessas decisões, às vezes elas não nos agradam. Mas ainda assim é um tribunal exercendo sua competência, nós temos que respeitar esse tipo de decisão”, afirmou.

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“Para condenar alguém criminalmente, você precisa ter uma prova categórica, acima de qualquer dúvida razoável. Isso a meu ver, sim, é o núcleo essencial da presunção de inocência, isso não pode ser alterado, e ninguém em sã consciência iria admitir que pode condenar, ainda que tenha dúvida. Não pode. Agora, efeito de recurso já não está muito relacionado a esse núcleo essencial”, argumenta.

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