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Brasil

Mourão nega que seja contraponto a Bolsonaro: 'eu o complemento'

Ao ser questionado sobre as críticas de aliados do presidente, inclusive dos filhos de Bolsonaro, de que tenta se firmar como alternativa a Bolsonaro, o vice Hamilton Mourão afirmou que "fazem parte do jogo político"; em viagem aos EUA, Mourão se encontrou com o ex-ministro de Lula, Mangabeira Unger

Mourão nega que seja contraponto a Bolsonaro: 'eu o complemento' (Foto: Adnilton Farias/VPR)
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247 - Participando de uma série de reuniões em Boston, nos EUA, durante a Brazil Conference, o general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, disse nesta sábado (6) que não age em contraponto ao presidente e que sua atuação é complementar à do chefe do Planalto.

"Jamais [estou me colocando como contraponto a Bolsonaro]. Eu sou complementar ao presidente, eu o complemento", afirmou Mourão.

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Nas principais polêmicas e crise do governo, Mourão aparece para apagar os incêndios. Esta semana, por exemplo, enquanto Bolsonaro e seu ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, insistiam na tese esdrúxula de que o nazismo foi um movimento de esquerda, Mourão afirmou: "De esquerda é o comunismo, não resta nenhuma dúvida".

Ao ser questionado sobre as críticas de aliados do presidente, inclusive dos filhos de Bolsonaro, de que ele tenta se firmar como alternativa, Mourão afirmou que "fazem parte do jogo político" e que não se importa com elas.

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Mas a viagem do vice-presidente aos EUA deve manter as críticas contra ele. Neste sábado, Mourão se reuniu com o ex-ministro de Lula, Mangabeira Unger. "Falamos sobre a economia do conhecimento, sobre a visão que ele tem do mundo moderno. A produção industrial começa a atingir seu limite e o conhecimento passa a ser algo que vale muito dinheiro", contou Mourão.

Outro encontro que reforça a ideia de que ele tenta ser o contraponto a Bolsonaro, é a reunião com imigrantes brasileiros. Segundo reportagem da Folha, essa agenda incomodou particularmente os auxiliares do presidente, pois quando esteve nos EUA, em março, Bolsonaro e seu filho Eduardo deram declarações polêmicas sobre os brasileiros que vivem fora do país. Eduardo disse que eles eram "uma vergonha".

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Na segunda-feira (8), em Washington, Mourão deve se encontrar com o vice-presidente dos EUA, Mike Pence. A agenda na capital americana prevê ainda uma entrevista à CNN, rede bastante crítica a Trump. Na visita de Bolsonaro ele se reuniu apenas com pessoas alinhadas ao pensamento conservador de seu governo e concedeu entrevista à Fox News, simpática à Casa Branca.

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