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"MPF confundiu financiamento de campanha com mensalão"

A declaração é do advogado Itapuã Prestes de Messias, defensor do ex-tesoureiro do PTB Emerson Palmieri (hoje primeiro-secretário do PTB) na Ação Penal 470, mais conhecida por 'mensalão'

"MPF confundiu financiamento de campanha com mensalão" (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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247 com Agência Brasil – O advogado Itapuã Prestes de Messias, defensor de Emerson Palmieri no julgamento do mensalão, disse, em sua intervenção no processo da Ação Penal 470, no Supremo Tribunal Federal, que os recursos prometidos pelo PT ao PTB eram para pagar dívidas de campanhas eleitorais, e não para comprar votos. Ele leu trecho de depoimento de Roberto Jefferson em que nega que Palmieri, ex-tesoureiro do partido, recebeu dinheiro de Marcos Valério do mensalão. "Roberto Jefferson disse que recebeu os R$ 4 milhões e nunca negou isso. Pode não ter dito o que fez com o dinheiro, poupando outras pessoas", disse.

A defesa de Palmieri admite que o réu guardou milhões de reais entregues pelo publicitário Marcos Valério em um cofre no PTB, mas que desconhecia a origem ilícita do dinheiro, pois acreditava que o dinheiro era colaboração do PT para o financiamento de campanhas do PTB. Emerson Palmieri é acusado de intermediar a compra de apoio político entre PTB e PT e responde pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele pode ser condenado de sete a 40 anos de prisão. Atualmente, Palmieri ocupa o cargo de primeiro-secretário do PTB.

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"A denúncia é uma peça tendenciosa, porque pretende ser uma sentença", avaliou o defensor. "Podia estar descrito que o senhor Emerson Palmieri colocou o Jair dos Santos (que fez saques para um deputado) em um balão, que levou ele para sacar o dinheiro. Mas não, não tem nenhuma descrição na denúncia do que ele fez", continuou. "Não tem um deputado do PTB que tenha recebido dinheiro. Não tem um deputado do PTB que tenha recebido dinheiro das mãos de Emerson Palmieri", assegurou.

Segundo o advogado, os recursos recebidos pelo PTB e citados pela acusação no processo do mensalão foram negociados por Roberto Jefferson e o então presidente do PTB em Minas Gerais. “Romeu Queiroz é inocente, porque quem pediu esse dinheiro foi o presidente nacional do PTB para um presidente regional do PTB”, disse. Confirmou, porém, que o réu participou de reunião do PTB com o PT, inclusive com Delúbio Soares.

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