Na alça de mira da Lava Jato, Maia tenta pacto com Moro
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que é na prática o regente da banda de direita e centro-direita da vida política nacional, agora corteja o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, ressaltando sua "capacidade política"
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247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que é na prática o regente da banda de direita e centro-direita da vida política nacional, agora corteja o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, ressaltando sua "capacidade política".
Maia defendeu a indicação de Moro para o Supremo Tribunal Federal (STF). "É claro que o ministro Moro tem todas as qualidades para ser ministro do Supremo", registra o jornal Valor Econômico. E acrescentou: "Acho que a política tem que olhar o ministro Moro hoje de outra forma", afirmou.
O chefe da Câmara elogiou as tratativas de Moro com o Legislativo para assegurar a manutenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sob sua alçada.
Maia encontra-se em Nova York, com uma delegação que inclui o governador de São Paulo, João Doria Jr. (PSDB), o de Minas Gerais, Romeu Zema, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também participaram do evento. A comitiva inclui o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), e os deputados Arthur Maia (PPS-BA), Efraim Filho (DEM-PB), Fernando Monteiro (PP-PE) e Flávia Arruda (PR-DF).
A agenda inclui reuniões com investidores norte-americanos e representantes de grandes bancos.
Numa revelação espontânea de seu papel de articulador das reformas reacionárias e antipopulares do governo de Jair Bolsonaro, Maia disse que o objetivo da viagem a Nova York é "mostrar como está o desenvolvimento das pautas mais importantes, especialmente a Previdência".
E criticou a Venezuela, mostrando seu pendor para se ingerir nos assuntos internos de outro país: "A gente vê o que aconteceu com a Venezuela quando deixou de ser uma democracia", afirmou - relata o jornal Valor Econômico.
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