"Não é repulsiva a insistente perseguição à reputação de Dilma Rousseff neste país?", questiona Marilene Felinto
Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, a jornalista Marilene Felinto fez uma defesa veemente da ex-presidente Dilma Rousseff, que foi alvo de misoginia pela própria Folha em editorial
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247 - A jornalista e escritora Marilene Felinto fez neste sábado (29) uma defesa veemente da ex-presidente Dilma Rousseff, primeira mulher a presidir o Brasil e que foi vítima de um impeachment sem comprovação de crime de responsabilidade.
"É preciso fraternidade entre mulheres que entendam a importância da resistência feminista, ainda que luta inglória: pois não é repulsiva a insistente perseguição à reputação da pessoa (e da política e da militante) Dilma Rousseff neste país?", questiona Felinto.
Em texto publicado na Folha de S. Paulo, Marilene Felinto criticou, de maneira velada, a postura do jornal, que publicou editorial no dia 22 de agosto intitulado "Jair Rousseff".
"Quantas ondas feministas serão necessárias? Na décima onda, a marcha será por Dilma Rousseff, esta cujo nome seguem achincalhando, equiparando-o ao de seus opressores, seus algozes torturadores", escreve Felinto.
"Não é misoginia pura a desvalorização de figura tão importante na nossa história, dessa primeira e única mulher eleita presidente deste país vergonhosamente feminicida? E não se trata de uma mulher qualquer, mas de uma guerreira da resistência à opressão em todas as suas formas", acrescenta a jornalista.
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