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Brasil

Número de imigrantes cresce 160% em 10 anos

Dados da Polícia Federal registram a entrada de 117.745 estrangeiros no país em 2015, um aumento de 2,6 vezes em relação a 2006; os haitianos lideraram o ranking de chegada ao país pelo segundo ano consecutivo: foram 14.535 registrados pela PF em 2015; bolivianos mantiveram o segundo lugar de 2014 para 2015 com 8.407 registros no país no ano passado; em 2015, eles são seguidos pelos colombianos (7.653), argentinos (6.147), chineses (5.798), portugueses (4.861) paraguaios (4.841) e norte-americanos (4.747)

Dados da Polícia Federal registram a entrada de 117.745 estrangeiros no país em 2015, um aumento de 2,6 vezes em relação a 2006; os haitianos lideraram o ranking de chegada ao país pelo segundo ano consecutivo: foram 14.535 registrados pela PF em 2015; bolivianos mantiveram o segundo lugar de 2014 para 2015 com 8.407 registros no país no ano passado; em 2015, eles são seguidos pelos colombianos (7.653), argentinos (6.147), chineses (5.798), portugueses (4.861) paraguaios (4.841) e norte-americanos (4.747) (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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247 - O número de imigrantes registrados pela Polícia Federal no Brasil aumentou 160% em dez anos. Segundo dados da PF, 117.745 estrangeiros deram entrada no país em 2015 – um aumento de 2,6 vezes em relação a 2006 (45.124). Os haitianos lideraram o ranking de chegada ao país pelo segundo ano consecutivo. Foram 14.535 registrados pela PF em 2015. A nacionalidade é a que mais se destaca pelo crescimento nos últimos cinco anos.

Os bolivianos também mantiveram o segundo lugar de 2014 para 2015. Foram 8.407 registros no país no ano passado. Em 2015, eles são seguidos pelos colombianos (7.653), argentinos (6.147), chineses (5.798), portugueses (4.861) paraguaios (4.841) e norte-americanos (4.747).

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Parte desse movimento imigratório é explicado pelo momento econômico do Brasil, quando o mercado de trabalho estava se projetando internacionalmente d havia uma demanda trabalhadores. Em 10 anos, a taxa de desemprego no país passou de dois dígitos para apenas um, atingindo o menor índice da série histórica do IBGE, 4,3%. Assim, o país se tornou atraente para imigrantes em busca de empregos e chances de uma nova vida.

O mercado de trabalho brasileiro sempre funcionou com a força de braço imigrante. Um perfil diferente de imigrante, porém – que não seja pobre, fugindo de uma situação econômica negativa em seus países de origem –, encontra mais facilidade para entrar no país. São geralmente empresários e acadêmicos qualificados que entram no Brasil para integrar quadros de empresas internacionais ou para continuar seus estudos.

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Isso explica a presença de imigrantes de países como Estados Unidos e China nos rankings da PF. Apesar dessa maior facilidade de entrada no país, europeus são minoria no fluxo migratório do país já há algumas décadas. Entre 1884 e 2014 os europeus representaram a maioria do fluxo migratório para o Brasil até a década de 70 – também puxados pelo mercado de trabalho brasileiro.

É a partir da década de 80 que os sul-americanos tomam de vez as primeiras posições no ranking da imigração no país. Portugueses, italianos e espanhóis dão lugar a paraguaios, argentinos e uruguaios. E ainda há bolivianos, chilenos, peruanos e até imigrantes de nacionalidades que até então nunca se destacaram no movimento migratório nacional, como angolanos, mexicanos e haitianos, chegando ao Brasil em busca de novas oportunidades.

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