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O perfil tucano de Raquel Dodge à frente da PGR

Revista Carta Capital traz uma matéria onde analisa o que é considerado por muitos como o perfil "tucano" da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Na matéria, assinada pelo jornalista André Barrocal, a avaliação é que apesar do inquérito que resultou na intimação para que Michel Temer responda em 15 dias uma série de perguntas da Polícia Federal e outras medidas contrárias aos interesses do Palácio do Planalto, ela possui um estreita ligação com muitos membros do PSDB, o que tem levantado críticas dentro da própria PGR, MP e até no STF

Revista Carta Capital traz uma matéria onde analisa o que é considerado por muitos como o perfil "tucano" da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Na matéria, assinada pelo jornalista André Barrocal, a avaliação é que apesar do inquérito que resultou na intimação para que Michel Temer responda em 15 dias uma série de perguntas da Polícia Federal e outras medidas contrárias aos interesses do Palácio do Planalto, ela possui um estreita ligação com muitos membros do PSDB, o que tem levantado críticas dentro da própria PGR, MP e até no STF (Foto: Paulo Emílio)
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247 - A revista Carta Capital traz uma matéria onde analisa o que é considerado por muitos como o perfil "tucano" da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Na matéria, assinada pelo jornalista André Barrocal, a avaliação é que o inquérito que resultou na intimação para que Michel Temer responda em 15 dias uma série de perguntas da Polícia Federal foi um "presente de grego" para o emedebista.

"A procuradora-geral assumiu em setembro por escolha de Temer, mas um dos oito concorrentes dela à vaga hoje garante: Raquel não gosta do presidente. Algumas medidas tomadas por ela foram de fato um bocado indigestas para o peemedebista", destaca o texto.
Como exemplos, aparecem o fato dela ter acionado o STF "para derrubar o indulto natalino tradicionalmente concedido a detentos pela Presidência. Achou o decretado por Temer o "mais generoso" em 20 anos e que o plano era salvar corruptos". Dodge também teria acionado sua "tropa de choque" para suspender a portaria do Ministério do Trabalho que dificultava o combate ao trabalho escravo no país.

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A PGR também denunciou o ex-ministro Geddel Vieira Lima e seu irmão, o deputado Lúcio Vieira Lima (MDB) por lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso do bunker onde foram encontrados R$ 51 milhões em espécie. "Raquel pediu ainda a prisão noturna de Lucio e a domiciliar de Marluce [matriarca da família]. Dadas as relações próximas de Geddel com Temer, o encurralamento da família Vieira Lima poderá causar dissabores ao presidente, na hipótese de o ex-ministro tentar incriminar alguém para obter facilidades".

Apesar das iniciativas contra Temer, Dodge também teria tentado agradar o governo ao afastar "Ela Wiecko de funções no STF. Agora a subprocuradora-geral atuará no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com a mudança, não acompanhará mais casos da Operação Lava Jato a envolver deputados, senadores e ministros, autoridades processadas apenas no STF". Ela Wiecko tinha sido um dos sete competidores da "xerife" na disputa pelo cargo. Entre colegas, é considerada simpatizante do PT, por suas posições em defesa dos direitos humanos, por exemplo", destaca a Carta Capital.

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A matéria também destaca que Dodge também "trabalhou no passado com o senador Antonio Anastasia (MG), fidelíssimo do senador Aécio Neves, presidente do PSDB até o fim de 2017. Nutre ligações José Roberto Santoro, subprocurador de estreitos vínculos com outro senador tucano, José Serra (SP), com quem trabalhou no Ministério da Saúde nos anos 1990" e que teve sua escolha para o cargo apadrinhada pelo ministro do STF Gilmar Mendes ,"de indisfarçável pendor tucano, vide suas decisões e opiniões".

"Ali no Supremo, despontam comentários desabonadores para Raquel. Há quem diga que ela deveria ir mais à corte, conversar mais com os juízes. E botar de lado um certo gosto por aparições relâmpago nos julgamentos, dos quais sai de cena e deixa no lugar seu vice, Luciano Mariz Maia", diz a reportagem. Em quatro meses no posto, o estilo da PGR já provoca tititi na Procuradoria. Em sua própria seara, também não faz questão de receber colegas e ouvi-los", diz o texto.

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Leia a íntegra da reportagem. 

 

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