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Olavetes vazam mensagem em que Santos Cruz atua por contrato da Apex para presença em Cannes

Letícia Catelani, funcionária demitida da Apex que afirma pagar o preço por combater a corrupção no governo Bolsonaro, teria recebido mensagem do general Roberto Escoto, então chefe de gabinete do embaixador Mario Vilalva (que presidia a Apex), que dizia ter recebido ordens de Santos Cruz determinando a renovação de um contrato com o  Sindicato da Indústria Audiovisual de SP

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247 - "Mensagem indica atuação de Santos Cruz em renovação de contrato da Apex com Sindicato da Indústria Audiovisual de SP", diz manchete do site O Antagonista, citando uma mensagem que estaria circulando nos grupos de de Whatsapp dos olavetes que integram o governo.

A mensagem afirma que esta atuação seria um dos supostos "contratos espúrios" firmados por gestões anteriores que a funcionária demitida da Diretoria de Negócios da Apex, Letícia Catelani, diz ter resistido a pressões para renovar.

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As declarações de Catelani engrossam o coro do guru do clã Bolsonaro, Olavo de Carvalho, que acusa o general Santos Cruz de "tráfico de influência".

No fim de março, Letícia Catelani teria recebido uma mensagem do general Roberto Escoto, então chefe de gabinete do embaixador Mario Vilalva, que presidia a Apex. No texto, Escoto dizia que Vilalva havia recebido uma ligação de Santos Cruz, determinando a renovação do contrato.

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"O ministro solicitou que a Apex resolva essa questão impreterivelmente hoje até 1200hs", escreveu.

De acordo com O Antagonista, Catelani nunca respondeu a mensagem, que foi vazada agora ao site no momento que as crise entre olavistas e militares elevam a temperatura.

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Escoto afirmou que "não há nada de espúrio no contrato ou de ilegal da atuação de Santos Cruz". Ele alega que a Secretaria Executiva do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), subordinada a Santos Cruz, tem assento no Conselho Deliberativo da Apex.

Em abril, o jornal O Estado de S. Paulo publicou reportagem que apontava que a disputa interna da Apex estava colocando em perigo a participação do Brasil no Festival de Cannes, a ser realizado em junho. "Até agora, não há nem mesmo definição sobre se a agência vai ao evento, o mais importante na área de publicidade e propaganda no mundo", apontou a reportagem na época.

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E completa: "A participação brasileira em Cannes era parte de um convênio firmado entre a Apex-Brasil e Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo (Siaesp). Esse convênio, de acordo com a Apex, não foi renovado por decisão da diretora de Negócios Letícia Catelani".

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