Parlamentares rebatem ataque de Heleno: 'as coisas estão passando do limite'
"Parece que a perda de compostura, a falta de noção da importância do cargo está se espalhando por todo o governo, contaminou todo o governo", disse o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), defendendo que o ministro Heleno tem de ser convocado para se explicar ao Congresso
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247 - As declarações do ministro do Gabinete de Segurança Pública (GSI), Augusto Heleno, de que o governo não deve ceder ao que chamou de "chantagens" do Congresso, provocou a reação de parlamentares.
"Parece que a perda de compostura, a falta de noção da importância do cargo está se espalhando por todo o governo, contaminou todo o governo. Está se tornando um governo que tem como característica falta de compostura e de noção da dignidade do cargo", disse o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), afirmando que o ministro Heleno tem de ser convocado para se explicar ao Congresso. "As coisas estão passando do limite", avalia.
O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP) usou as redes sociais para criticar o que chamou de "desatinos verbais" que "só tumultuam o ambiente político e atrapalham o andamento das reformas".
"Já passou da hora de parar de produzir crises desnecessárias e concentrar os esforços na aprovação das reformas tributária e administrativa", disse o tucano, segundo reportagem do jornal O Globo.
A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), também defendeu a convocação do ministro. "General Heleno, pode dar murro na mesa, falar palavrão, espernear. Mas terá de se explicar, conforme manda a Constituição, ao Congresso que tanto despreza. Será convocado", defendeu.
O líder da minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ironizou o discurso de Heleno, lembrando que o governo é quem faz acordos para atender seus interesses.
"Nós obstruímos e derrubamos, enquanto os bolsonaristas ficaram quietos e o próprio general Heleno chancelou acordo do Bolsonaro com os presidentes da Casa a favor da derrubada do veto. Talvez, tivesse que servir para o próprio presidente da República porque foi ele quem fez acordo com os presidentes da Casa", advertiu.
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