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Brasil

Pesquisadores denunciam desmonte da Defesa e da soberania nacional

O desmonte em curso do aparato público de ensino e pesquisa, a perda de controle de empresas de grande capacidade tecnológica (como a Petrobras e a Embraer) e os golpes inflingidos à engenharia complexa atentam contra a nossa soberania", diz nota assinada por pesquisadores acadêmicos dedicados aos Estudos de Defesa

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247 - Pesquisadores acadêmicos voltados ao Estudo de Defesa divulgaram nota nesta segunda-feira, 15, criticando o desmonte da soberania nacional pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.

Em nota, os pesquisadores afirmam que "o atual governo, ostensivamente amparado e composto por militares, procede de forma contrária à defesa nacional e aos interesses do Brasil".

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Leia a íntegra: 

"Defesa Nacional ameaçada!

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Somos pesquisadores acadêmicos dedicados aos Estudos de Defesa. Temos como objeto de atenção as Forças Armadas, as relações entre civis e militares, as formulações geopolíticas e outros temas relacionados à Defesa Nacional. Em diversas instituições de ensino, predominantemente públicas, formamos graduados, mestres e doutores civis e militares.

Desde o século XIX, o militar brasileiro compreendeu a importância do conhecimento científico e do domínio de tecnologias para a preservação de nossa soberania. Essa compreensão aprofundou-se durante o regime republicano. Tornou-se indiscutível para soldados, marinheiros e aviadores que, sem a produção do saber científico, do desenvolvimento industrial e da autonomia energética, o Brasil estaria condenado a submeter-se às potências estrangeiras.

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Ao longo do tempo, os militares estimularam de forma pioneira o crescimento do ensino universitário e da pesquisa. Mesmo a ditadura implantada em 1964 fez avançar o desenvolvimento e a institucionalização do ensino e da ciência. Entre diversas iniciativas, a Ditadura reconheceu a Antropologia, a História e a Sociologia como áreas do conhecimento científico.

A comunidade de professores e pesquisadores brasileiros, envolvendo todas as áreas de conhecimento, ganhou porte e qualidade. Tornou-se imprescindível ao atendimento de demandas sociais e econômicas. Configurou-se indispensável à Defesa do Brasil.O desmonte em curso do aparato público de ensino e pesquisa, a perda de controle de empresas de grande capacidade tecnológica (como a PETROBRÁS e a EMBRAER) e os golpes inflingidos à engenharia complexa atentam contra a nossa soberania.

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O atual governo, ostensivamente amparado e composto por militares, procede de forma contrária à defesa nacional e aos interesses do Brasil estabelecidos na Constituição de 1988. Em alguns meses, o propósito demolidor comprometeu esforços desenvolvidos em mais de um século por civis e militares.

É imperativo deter essa orientação antagônica aos seus interesses nacionais!

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Manuel Domingos NetoEliézer Rizzo de Oliveira João Roberto Martins Filho Héctor Saint-Pierre Suzeley Kalil Mathias Piero Leirner Alexandre Fuccille"

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