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PF: planilhas e notas fiscais apontam R$ 5,4 mi a Chalita a pedido de Temer

A Polícia Federal usou planilhas, notas fiscais e registros de voo do helicóptero do doleiro Lúcio Funaro para detalhar o capítulo ‘Pagamentos Realizados a pedido de Michel Temer (Gabriel Chalita)’; em delação, o operador financeiro disse que, em 2012, pagou R$ 20 milhões à campanha do então candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, supostamente por solicitação do então vice-presidente, em 2012. Os valores seriam provenientes de duas operações que desviaram recursos do Fundo de Investimento do FGTS

Deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) durante sessão solene do Congresso em homenagem ao padre José de Anchieta, canonizado no último dia 3 de abril Foto: Geraldo Magela/Agência Senado (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - A Polícia Federal usou planilhas, notas fiscais e registros de voo do helicóptero do doleiro Lúcio Funaro para detalhar o capítulo ‘Pagamentos Realizados a pedido de Michel Temer (Gabriel Chalita)’. Em delação, o operador financeiro disse que, em 2012, pagou R$ 20 milhões à campanha do então candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, supostamente por solicitação do então vice-presidente, em 2012. Os valores seriam provenientes de duas operações que desviaram recursos do Fundo de Investimento do FGTS. As informações constam em relatório que embasou a última denúncia do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

De acordo com a PF, Funaro já havia falado na transação quando prestou depoimento em junho, no âmbito da Operação Patmos, que indicaria repasses de R$ 2 milhões ao senador Aécio Neves (PSDB) e de R$ 500 mil a Rodrigo Rocha Loures, homem de confiança de Temer. As informações foram publicadas no blog do Fausto Macedo.

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O operador afirmou que as operações no FGTS eram relacionadas a duas empresas que são alvo da Operação Sépsis.  “Diante disso, foi determinada analise de dados com informações contidas na contabilidade de Lúcio Bolonha Funaro, referentes os valores repassados em beneficio da campanha de Gabriel Chalita à Prefeitura da Cidade de Săo Paulo/SP no ano de 2012, o que resultou no Relatório de Análise de Polícia Judiciária nº 104/2017 – GINQ/DICORIPF”.

Segundo a PF, os valores teriam sido levantados com o dono da Gol, Henrique Constantino, detentor de grupo empresarial que controla a BRVias. Em delação, Funaro disse que “‘Henrique Constantino esteve no seu escritório e pediu uma prova de que o auxílio à campanha de Gabriel Chalita era um pedido do vice-presidente Michel Temer, no que Lúcio Funaro comunicou esse pedido a Eduardo Cunha, e em poucos minutos, ainda no escritório de Lúcio, o próprio vice-presidente teria ligado para Constantino agradecendo a disposição para realizar a doação’”.

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“Cabe salientar que o grupo Constantino é uma concessionária de serviço público, portanto, àquela época, já era proibida de fazer doação de modo que o repasse do recurso teria que ser necessariamente caixa dois”, dizem as investigações.

Temer disse que “não cuidou de arrecadação para a campanha de Gabriel Chalita. O telefonema já foi publicado na Veja e O Globo e desmentimos pois jamais aconteceu”.

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Chalita afirmou que “os recursos da campanha da eleição municipal de São Paulo de prefeito, vice e vereadores vieram do PMDB nacional, que se responsabilizou pela arrecadação. Deixei o PMDB há  2 anos e nunca tive nenhuma relação com Lucio Funaro”.

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