PGR inicia transição para fim das forças-tarefas da Lava Jato
Chefiada por Augusto Aras, a Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que o modelo de trabalho da Lava Jato é instável, frágil institucionalmente e pode produzir suspeitas sobre os investigadores
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Sete anos após o começo da Operação Lava Jato, a Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que o modelo de forças-tarefas deve deixar de ser utilizado nas investigações da operação ainda em 2021. De acordo com o órgão chefiado por Augusto Aras, a forma de trabalhar dos lavajatistas é instável, frágil institucionalmente e pode produz suspeitas sobre os investigadores.
A tentativa de mudar a forma de trabalhar da Lava Jato já vinha desde a época em que Sérgio Moro chefiava o ministério da Justiça. A ideia seria deixar Bolsonaro tentar a manutenção de o mínimo de controle de investigações espalhadas pelo País. Ele, no entanto, é investigado pelo Supremo Tribunal Federal por tentativa de interferência na Polícia Federal.
De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, a partir deste ano as decisões sobre as equipes que tocarão as investigações oriundas da operação devem ficar mais descentralizadas, geridas nos próprios estados e menos dependentes da chefia do Ministério Público Federal em Brasília (DF).
A PGR entende que as forças-tarefas têm tempo e estruturas pré-determinadas. Por consequência, dependem do procurador-geral para serem adiadas ou expandidas.
Outro argumento é que procuradores insatisfeitos podem renunciar às suas funções nas forças-tarefas sem a conclusão de seus trabalhos, o que criaria mais instabilidade ao modelo.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: