PM barra acesso a informações sobre inquérito militar aberto contra Queiroz
Fabricio Queiroz, ex-policial militar e ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro e que é investigado pela movimentação atípica de R$ 1,2 milhão, já respondeu a um Inquérito Policial Militar (IPM) em 1999 por causa de um suposto flagrante que acabou sendo desmentido por testemunhas; apesar das investigações abertas pela Corregedoria da PM e pelo Ministério Público, a PM não tem fornecido informações à imprensa sobre o caso
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247 - Fabricio Queiroz, ex-policial militar e ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro e que é investigado pela movimentação atípica de R$ 1,2 milhão, já respondeu a um Inquérito Policial Militar (IPM) em 1999 por causa de um suposto flagrante que acabou sendo desmentido por testemunhas. Segundo reportagem da revista Época, porém, apesar as investigações abertas pela Corregedoria da PM e pelo Ministério Público, a PM vem se recusando a informar o seu posicionamento sobre o caso.
O IPM foi aberto após a suposta prisão em flagrante de Jorge Marcelo da Paixão, conhecido também por "Gim Macaco". Na ocasião ele foi acusado por Queiroz e pelo sargento Fábio Corbiniano de Figueiredo pelo porte ilegal de arma de fogo por manter sob sua guarda 73 sacolés de cocaína. Paixão porém acabou sendo inocentado devido aos depoimentos de testemunhas que presenciaram a prisão e deram uma versão diferente da reatada pelos PMs.
Em seu depoimento, Paixão disse que a "polícia foi ao local e prendeu o depoente com o objetivo de tirar dinheiro, que os policiais disseram que, se o depoente não desse R$ 20 mil, seria embuchado".
O então corregedor-geral da PM à época, Francisco de Paula Araújo, viu a "existência de indícios de crime militar" e determinou a abertura do IPM. O MP decidiu pelo arquivamento do caso em 2001, alegando esperar a conclusão do IPM. Jorge Marcelo da Paixão morreu no final de 2008 durante um tiroteio na Cidade de Deus.
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