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Por abrigar militares, TSE tem sua parcela de culpa na ameaça golpista, diz Bernardo Mello Franco

O TSE, segundo o jornalista, 'legitimou a ideia da tutela militar sobre a eleição'

Luis Roberto Barroso, Jair Bolsonaro e militares (Foto: Agência Brasil)
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247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem sua parcela de culpa nas ameaças golpistas que assombram as eleições de 2022, afirma o jornalista Bernardo Mello Franco em artigo publicado no jornal O Globo nesta sexta-feira (18).

Ele lembra que Bolsonaro disse que "o Exército determinará os 'próximos passos' do processo eleitoral e que as Forças Armadas serão 'fiadoras da lisura das eleições'. A tarefa nunca esteve prevista na Constituição".

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O erro do tribunal, segundo Mello Franco, foi abrigar militares para consquistar a simpatia da caserna. "Em dezembro, a Corte ofereceu o cargo de diretor-geral ao general Fernando Azevedo e Silva. Ele aceitou o convite e marcou a data da posse. No início da semana, anunciou sua desistência. Alegou razões de saúde e deixou o tribunal com um abacaxi. O general não tinha credenciais para atuar como guardião da legalidade. Como ministro do governo Bolsonaro, celebrou o golpe de 1964 como um 'marco para a democracia'. Os defensores da sua presença sonhavam atrair a simpatia dos quartéis. Na prática, legitimaram a ideia da tutela militar sobre a eleição".

"O TSE ainda abriu as portas ao general Heber Portella, indicado pelo ministro Braga Netto para um certo comitê de transparência", destaca Mello Franco.

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“Estou presumindo que as Forças Armadas estão aqui para ajudar a democracia brasileira. E não para municiar um presidente que quer atacá-la”, disse o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, em seu discurso de despedida da corte nesta quinta-feira (17). O jornalista rebate: "talvez a ficha tenha caído tarde demais".

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