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Preço da Covaxin saltou de US$ 10 para US$ 15 após Precisa iniciar negociação com o governo Bolsonaro

O acordo para a importação da vacina indiana Covaxin prevê que o Brasil pagará R$ 1,614 bilhão por 20 milhões de doses. A negociação sairia por R$ 538 milhões a menos se o preço inicialmente ofertado tivesse sido mantido

(Foto: ABR / Reprodução)
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247 - O governo Jair Bolsonaro fechou contrato para a compra da vacina indiana Covaxin por um preço 50% mais alto do que o valor inicial da oferta, de US$ 10 por dose. O acordo, fechado em 25 de fevereiro deste ano, previu pagamento de US$ 15 a unidade, o maior valor entre os seis imunizantes negociados até agora pelo país. O acordo, fechado três meses depois, prevê que o Brasil pagará R$ 1,614 bilhão por 20 milhões de doses. A negociação sairia por R$ 538 milhões a menos se o preço inicialmente ofertado tivesse sido mantido. A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

A primeira reunião técnica do Ministério da Saúde com representantes do laboratório Bharat Biotech, fabricante da vacina, e da Precisa Medicamentos, que intermediou o contrato, aconteceu em 20 de novembro. De acordo com o documento do Ministério da Saúde, enviado à Câmara em resposta a um requerimento de informação da deputada Adriana Ventura (Novo-SP), “o valor da vacina é de US$ 10 por dose, que, em razão de eventual aquisição de montante elevado de doses, o valor poderia vir a ser reduzido e estaria aberto à negociação”.

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O então “número 2” do Ministério da Saúde, coronel Élcio Franco, comandou a reunião com o empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, e representantes da Bharat Biotech.

A negociação da vacina indiana foi a mais rápida. Levou pouco mais de três meses, ante quase 11 meses do imunizante da Pfizer, por exemplo. Um telegrama da embaixada brasileira na Índia registrou que, em um evento no país asiático, a Bharat informou que o preço por dose da vacina poderia ser de 100 rúpias (US$ 1,34, na cotação da época) quando estivesse pronta. Ou seja: o valor da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.

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A CPI investiga as negociações para a importação da vacina indiana principalmente após o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) denunciar publicamente que o seu irmão Luís Ricardo Miranda, chefe de importação do Departamento de Logística da pasta da Saúde, sofria pressão dentro da pasta para agilizar a aquisição do imunizante.

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