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Previdência trava no Congresso após privilégios aos militares

Após o governo ceder à pressão dos militares e conceder uma série de benefícios à categoria,a Câmara dos Deputados reagiu e travou o andamento do projeto na Casa; anúncio de um nome para relatar a reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deveria acontecer nesta quinta-feira (21), foi adiado à espera de um "esclarecimento" do governo sobre o projeto que trata da reestruturação de carreira e da aposentadoria dos militares

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247 - Após o governo ceder à pressão dos militares e conceder uma série de benefícios à categoria,a Câmara dos Deputados reagiu e travou o andamento do projeto na Casa. Segundo a liderança do PSL na Câmara, o anúncio de um nome para relatar a reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deveria acontecer nesta quinta-feira (21), foi adiado à espera de um "esclarecimento" do governo sobre o projeto que trata da reestruturação de carreira e da aposentadoria dos militares. 

O governo do presidente Jair Bolsonaro vem enfrentando dificuldades junto à base aliada e não possui os votos necessários para aprovar o projeto, o que deve ficar ainda mais complicado diante das alterações que beneficiam os militares em detrimento de outras categorias. O governo possui o apoio de pelo menos 180 deputados dispostos a aprovar a reforma da Previdência, desde que sejam feitas mudanças no texto final apresentado ao Congresso, mas apenas 61 deles votariam a favor da proposta sem sugerir alterações.

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Dos 212 deputados que  contrários ao texto, 119 mudariam os votos caso fossem feitas alterações. Os principais pontos de rejeição são as novas regras para aposentadoria rural e para o pagamento do benefício assistencial a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. (Leia no Brasil 247)

 

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Leia mais sobre o assunto na reportagem da agência Reuters.

Reuters - O anúncio de um nome para relatar a reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, previsto para esta quinta-feira, foi adiado à espera de um "esclarecimento" do governo sobre o projeto que trata da reestruturação de carreira e da aposentadoria dos militares, informou a liderança do PSL na Casa.

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Segundo a liderança do partido, o mesmo do presidente Jair Bolsonaro, ficou acordado entre líderes que só haverá a indicação de um relator na CCJ após o governo, por meio do Ministério da Economia, explicar o projeto entregue ao Congresso na véspera.

A reforma da Previdência das Forças Armadas apresentada pelo governo terá um impacto positivo para as contas públicas de apenas 10,45 bilhões de reais em 10 anos, após incorporar uma reestruturação da carreira e benefícios à categoria, para obter a benção do Ministério da Defesa.

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Por Maria Carolina Marcello

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