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Programa de Bolsonaro é uma colcha de retalhos que muda toda hora

Sem demonstrar clareza em suas propostas, Jair Bolsonaro (PSL) já recuou ao pelo menos sete medidas; uma delas prevê o chamado "voto de bancada", assunto tratado entre o consultor da área econômica de Bolsonaro, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); todos os votos de uma bancada seriam computados a favor do candidato se um projeto recebesse mais da metade dos votos dos parlamentares, o que não foi bem aceito pela campanha

Programa de Bolsonaro é uma colcha de retalhos que muda toda hora (Foto: Fabio Pozzebom - ABR)
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247 - O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) recuou em propostas controversas. O último recuo foi sobre a fusão do Ministério da Agricultura com o do Meio Ambiente, após setores do agronegócio apontarem possíveis prejuízos em negociações internacionais. Para ambientalistas, a medida prejudica o controle do desmatamento.

Bolsonaro também tem acenado com alterações em algumas de suas propostas, como a redução da maioridade penal. O plano de governo defende a redução para 16 anos, enquanto a maioridade aos 18 anos está prevista na Constituição, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Código Penal. Prevendo dificuldades na aprovação de sua proposta, Bolsonaro estuda uma redução progressiva e a fixação da idade mínima em 17 anos, de acordo com o jornal O Globo.

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Outra proposta polêmica prevê o chamado "voto de bancada", assunto tratado entre o consultor da área econômica de Bolsonaro, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Todos os votos de uma bancada seriam computados a seu favor caso um projeto recebesse mais da metade dos votos dos parlamentares. A proposta não foi bem aceita pela campanha.

O candidato também disse que vai reduzir impostos, após repercutir na imprensa a notícias de que o economista Paulo Guedes sugeriu a criação de um imposto, "nos moldes da CPMF", durante encontro com investidores. 

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Sobre a extinção de direitos trabalhistas, o vice Hamilton Mourão (PRTB) classificou o décimo-terceiro salário e o abono de férias como "jabuticabas brasileiras" e disse que os direitos seriam um peso para empresários durante palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana (RS). O presidenciável foi às redes e afirmou que a crítica, é, além de uma "ofensa a quem trabalha", uma "confissão de desconhecimento" sobre o texto constitucional.

Outra proposta que não bem aceita foi a criação de uma nova Constituição sugerida por Mourão. Bolsonaro negou a possibilidade, inclusive de convocação de Constituinte: "Ele é general e eu sou o capitão, mas eu sou o presidente".

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O que também gerou polêmica foram as declarações do deputado feedral Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do candidato, sobre a possibilidade de fechar o Supremo Tribunal Federal. O congressista falou, em um vídeo gravado em julho, que "para fechar o Supremo", bastaria "um soldado e um cabo" . Após a repercussão negativa da fala, Bolsonaro se desculpou pelo episódio , e disse que quem tem a ideia precisa de psiquiatra.

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