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Promotora diz que Lava Jato 'tem problemas mentais e precisa de tratamento'

Em entrevista ao Diário do Centro do Mundo a promotora do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Lúcia Helena Barbosa de Oliveira criticou duramente o sistema de Justiça brasileiro; segundo ela, "a Justiça enxerga muitíssimo bem quem são os amigos e quem são os inimigos. Blinda os amigos e persegue os inimigos"; para ela, esta tendência aparece na Lava Jato que, em sua análise, "parece uma iniciativa autoritária, dentro de uma configuração antidemocrática e fascista"; para ela, a Lava Jato "apresenta problemas mentais e precisa de tratamento"

Promotora Lúcia Helena Barbosa de Oliveira, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e Polícia Federal; operação Lava Jato (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Em entrevista ao Diário do Centro do Mundo a promotora do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Lúcia Helena Barbosa de Oliveira criticou duramente o sistema de Justiça brasileiro. Segundo ela, "a Justiça enxerga muitíssimo bem quem são os amigos e quem são os inimigos. Blinda os amigos e persegue os inimigos".

Para a promotora, "não existe neutralidade no direito". "Porque a gente sempre julga com as opções que faz na vida. Então, é impossível apreciar um fato sem considerar, por exemplo, que você é branco, homem, membro de uma oligarquia, ou que foi ligado ao PSDB, ou que você é muçulmano, cristão etc. É impossível se desvencilhar disso tudo. A minha perplexidade é, então, falar de uma coisa que, como teórica do direito, não existe. Não existe uma neutralidade", destacou.

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Para ela, esta tendência aparece na Lava Jato que, em sua análise, "parece uma iniciativa autoritária, dentro de uma configuração antidemocrática e fascista. Eu diria que a Lava Jato destruiu o parque da engenharia civil brasileira, a indústria naval, um estrago muito grande". "É uma força-tarefa que nasce maculada pela parcialidade", completa.

Para a promotora, "o pensamento autoritário está por trás da manutenção de prisões por prazos dilatados, para arrancar do preso delações que confirmem a verdade delirante e, assim, como a Lava Jato tem se comportado.Recentemente submetida a júri popular, a operação foi condenada e a pena convertida em medida de segurança, que é determinada quando o réu, no caso, a ré (a operação Lava Jato) apresenta problemas mentais e precisa de tratamento", avalia.

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Leia a íntegra da entrevista.

 

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