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Pronto-socorro em unidade da Prevent Senior funciona sem alvará em SP

O plano de saúde, investigado pela CPI da Covid, divulgou que um pronto-socorro da operadora fica no bairro Alto da Mooca, na rua Tamarataca, zona leste de São Paulo. Mas na plataforma do Sistema de Informação da Vigilância Sanitária (Sivisa) não constam as devidas autorizações para a unidade

Fachada da Prevent Senior em Sâo Paulo (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
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247 - Um pronto-socorro da rede Prevent Senior, investigada pela CPI da Covid, funciona sem o alvará da vigilância sanitária específico para esse tipo de atendimento, na zona leste de São Paulo. O plano de saúde divulgou em seu site oficial que a unidade está localizada no bairro Alto da Mooca, na rua Tamarataca. É um dos endereços aos quais os beneficiários podem se direcionar em caso de urgência. Mas na plataforma do Sistema de Informação da Vigilância Sanitária (Sivisa) não constam as devidas autorizações para a unidade.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, existe somente o aval sanitário para atividades de atendimento hospitalar, "exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências", conforme a nomenclatura do órgão do governo estadual.

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No Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, há registro de pronto-atendimento somente para quatro endereços da rede Sancta Maggiore, que pertence à operadora Prevent Senior. São eles os localizados nos bairros de Santana, Butantã, Tatuapé e Paraíso, todos na capital paulista.

Em nota, o governo estadual informou que a unidade tem "alvará para leito de internação". "Sugerimos consulta ao serviço em relação a eventual perfil de funcionamento", informou a Secretaria Estadual de Saúde.

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A Prevent Senior, em nota, disse que "possui todas as licenças para funcionamento dos estabelecimentos". De acordo com a empresa, a licença emitida a todos os hospitais da rede vale também para os atendimentos de emergência. "Os documentos estão à disposição das autoridades", afirmou.

CPI da Covid

A Prevent Senior é investigada pela CPI da Covid porque ocultou mortes de pacientes com a doença durante estudo para testar a eficácia da hidroxicloroquina, associada à azitromicina.

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De acordo com a planilha dos pacientes do estudo, dos 636 participantes, apenas 266 fizeram eletrocardiograma, recomendado para pacientes tratados com cloroquina por conta do risco de problemas cardíacos.

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