PSB culpa o PT pela divisão da esquerda nas eleições municipais
'Esse prejuízo das esquerdas não irem unidas não é nosso, é do senhor Lula da Silva', diz Carlos Siqueira, presidente do PSB, temeroso de que a candidata petista, Marília Arraes, neta do histórico líder de Pernambuco, Miguel Arraes, derrote o candidato a prefeito de sua legenda, João Campos
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247 - Parte da esquerda adiantou avaliações sobre os resultados das eleições municipais acentuando a divisão da esquerda. Para alguns dirigentes, os resultados não foram trágicos, mas também não foram bons. O presidente do PSB, Carlos Siqueira, culpa o "senhor Lula da Silva" pelo fato de o PT ter decidido lançar candidaturas próprias.
A consequência imediata é que os partidos de esquerda não garantem apoiar uns aos outros no segundo turno. Isto também sinaliza mais divisão para as eleições presidenciais de 2022.
Siqueira rejeita a afirmação de que seja obrigatório apoiar Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo, por exemplo. Márcio França, do seu partido, foi derrotado nas urnas e ficou fora do segundo turno. Ele diz que a palavra final é de França. "Esse prejuízo das esquerdas não irem unidas não é nosso", afirma.
Já o PDT, que cedeu Antônio Neto para ser vice de França, apoiar o PSOL, mas só vai anunciar definição depois do PSB. Representantes do partido vão se reunir nesta terça (17).
Em Porto Alegre, PDT e PSB avaliam optar por apoiar o MDB de Sebastião Melo. Um ponto que pesou foram queixas de Pompeu de Mattos e Juliana Brizola, do PDT, contra Manuela D'Ávila (PC do B). No Rio, os dois partidos devem se abster e não apoiar nenhum dos dois candidatos no segundo turno, informa o Painel.
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