PT e PSDB temem delações de Palocci e Paulo Preto
A divulgação dos inquéritos originados pelo acordo dos ex-executivos da Odebrecht fez com que os líderes de diversos partidos já começassem a se preparar para algo ainda pior; eles acreditam que a partir de agora, personagens implicados no esquema se sentirão mais estimulados a colaborar com a Justiça; pessoas próximas a Antonio Palocci (PT) apostam nisso; em São Paulo, aliados de Geraldo Alckmin (PSDB) organizam arsenal para rebater possível delação do ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto
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247 - Com a divulgação dos inquéritos originados pelo acordo da Odebrecht, líderes de diversos partidos se preparam para algo ainda pior. Acreditam que, a partir de agora, personagens implicados no esquema se sentirão mais estimulados a colaborar com a Justiça. Pessoas próximas a Antonio Palocci (PT) apostam nisso. Em São Paulo, aliados de Geraldo Alckmin (PSDB) organizam arsenal para rebater possível delação do ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.
As informações são da coluna painel da Folha de S.Paulo.
"Na cúpula do PT, uma delação de Palocci é vista como algo capaz de mudar o patamar da crise. O dirigente de um partido que estava na base dos governos Lula e Dilma Rousseff resume o potencial do ex-ministro. 'Eu não conheço o sistema financeiro. Ele conhece.'
Um antigo auxiliar de Palocci diz que, se ele falar, muda o endereço do incêndio político: de Brasília para as avenidas Paulista e Faria Lima, em São Paulo, que abrigam sedes dos maiores bancos e empresas do país.
Um tucano de São Paulo afirma que integrantes do partido no Estado já começaram a acionar advogados, à espera de um movimento de Paulo Preto. Descrevem o ex-dirigente da Dersa como organizado e cercado de documentos."
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