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Brasil

Rui Costa Pimenta: podemos virar a China dos tempos passados

O presidente do PCO avaliou os impactos do imperialismo no Brasil e comparou o país à China antes da Revolução Comunista, que completou 70 anos nesta semana. “Era um país esquartejado pelo imperialismo”, lembra. Assista na TV 247

Rui Costa Pimenta e retrato da China antiga
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247 - O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, conversou com a TV 247 sobre as consequências do poder do imperialismo sobre o Brasil. Para ele, o país pode se transformar em algo parecido com a China antes da Revolução Comunista, que completou 70 anos na última terça-feira (1). Rui também opinou sobre a posição do ex-presidente Lula de negar o direito de progressão ao regime semiaberto.

Rui Costa Pimenta explicou que os impactos do imperialismo podem barrar o desenvolvimento do Brasil e fazer com que o país torne-se apenas uma região ocupada. “O que acontece na China, independentemente de determinados processos que a gente possa analisar, só é possível porque houve a revolução chinesa de 1949, senão a China hoje seria apenas uma região ocupada, que é o que estão tentando fazer do Brasil. Nós podemos facilmente virar a China dos tempos passados, um país esquartejado pelo imperialismo. Veja toda essa conversa sobre a Amazônia e o Bolsonaro entregando tudo”.

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Ele ainda esclareceu as recentes estratégias do imperialismo para frear o crescimento industrial brasileiro que, segundo ele, está atrelado ao capital estrangeiro. “A economia brasileira é vítima de uma solução que o imperialismo encontrou para a crise mundial que é eliminar uma parcela da indústria mundial para permitir a retomada da lucratividade dessa indústria em outros lugares. Como o Brasil sempre foi um país muito dependente do capital estrangeiro, está atrelado a ele pela dominação imperialista, à medida em que várias empresas imperialistas saíram ele não conseguiu substituir essa indústria pela indústria nacional”.

O segundo ponto crítico de influência dos países imperialistas nas indústrias brasileiras é a manutenção da política neoliberal. “Temos a manutenção da política dita neoliberal, por exemplo a paridade do real com o dólar liquidou boa parte da indústria nacional. Há uma pressão enorme para a desindustrialização do país. Esse processo teria que ser revertido por meio de uma séria política de defesa da economia nacional, o que a burguesia está mostrando que não é capaz de fazer”.

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Lula no semiaberto

O líder partidário comentou a posição de recusa do ex-presidente Lula à progressão ao regime semiaberto, que para ele tem por finalidade enfraquecer a luta por sua liberdade e inocência.Lula trava uma disputa política com a Lava Jato ao adotar esta postura, diz Pimenta.

“A manobra é bem evidente, isso é um sinal de crise. O intuito visivelmente é esvaziar a luta pela liberdade do Lula e impedir que ele consiga a anulação de todos esses processos dos quais ele está sendo vítima, e que agora não dá mais nem para discutir que foi tudo uma grande farsa política. Pela segunda vez a política do Lula e o PT coloca em xeque a política da Lava Jato, a primeira foi quando ele foi chamado pela primeira vez para depôr”, conclui.

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