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Servidores vão ao Conselho de Ética por chantagens de Marun

Após o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmar, na semana passada, que o governo Michel Temer vem pressionando os governadores e parlamentares para que trabalhem em prol da aprovação da reforma da Previdência em troca da liberação de recursos da Caixa, o Fórum Nacional das Carreiras de Estado (Fonacate) decidiu protocolar uma representação na Comissão de Ética Pública da Presidência da República contra ele; para o Fonacate, a atitude fere a lei e os princípios que regem a administração pública

marun (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Após o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmar, na semana passada, que o governo Michel Temer vem pressionando os governadores e parlamentares para que trabalhem em prol da aprovação da reforma da Previdência em troca da liberação de recursos da Caixa, o Fórum Nacional das Carreiras de Estado (Fonacate) decidiu protocolar uma representação na Comissão de Ética Pública da Presidência da República contra ele. Para o Fonacate, a atitude fere a lei e os princípios que regem a administração pública.

Na semana passada, Marun soltou nota criticando os governadores que reagiram à declaração de que o Planalto exerce pressão sobre governadores e prefeitos visando aprovar a reforma previdenciária. "A reação daqueles que querem continuar omitindo a participação do governo federal nas ações resultantes de financiamentos obtidos junto aos bancos públicos só se justifica pela intenção de buscar resultados eleitorais exclusivamente para si", disse Marun na nota. "Estes defendem a equivocada tese de que quem recebe financiamentos pratica ações de governo e que quem os concede, não", completou.

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Ao todo, sete dos nove governadores do Nordeste encaminharam uma carta aberta ao presidente Michel temer condenando a declaração e Marun, além de afirmarem que pretendiam atuar politicamente e recorrer a medidas jurídicas caso as ameaças do ministro fossem confirmadas.

Diante da reação, Marun disse ter sido "mal interpretado" em suas declarações. "Assisti à citada entrevista e desafio qualquer um a destacar o trecho em que afirmo que os financiamentos estão condicionados ao apoio à reforma da Previdência", disse. . "Afirmei, como reafirmo, que espero que todos os agentes públicos tenham a responsabilidade de contribuir neste momento histórico da vida da Nação. E afirmei, como reafirmo, que vou dialogar de forma especial com aqueles que estão sendo beneficiados por ações do governo, pleiteando o seu envolvimento no esforço que estamos fazendo para realizar as reformas que o Brasil necessita", emendou.

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