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Singer: 'PT acerta ao propor mudanças na economia'

O cientista político André Singer avalia, em texto publicado neste sábado (24) que o PT acertou ao, através do seu presidente, Rui Falcão, ao defender mudanças na economia; para ele, as declarações de Falcão permitem que "a legenda volte a habitar o campo da esquerda, fazendo o necessário contraponto às teses em favor de mais cortes e recessão"; "Sem afrontar Dilma, mostrou que a agremiação tem vida própria e precisa ser ouvida. Se não houver oposição consistente ao austericídio, a política brasileira ficará manca. A ideologia, os interesses e mesmo os argumentos que sustentam a necessidade de dar prioridade absoluta ao problema fiscal são respeitáveis, embora eu discorde", diz

O cientista político André Singer avalia, em texto publicado neste sábado (24) que o PT acertou ao, através do seu presidente, Rui Falcão, ao defender mudanças na economia; para ele, as declarações de Falcão permitem que "a legenda volte a habitar o campo da esquerda, fazendo o necessário contraponto às teses em favor de mais cortes e recessão"; "Sem afrontar Dilma, mostrou que a agremiação tem vida própria e precisa ser ouvida. Se não houver oposição consistente ao austericídio, a política brasileira ficará manca. A ideologia, os interesses e mesmo os argumentos que sustentam a necessidade de dar prioridade absoluta ao problema fiscal são respeitáveis, embora eu discorde", diz (Foto: Valter Lima)
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247 - O cientista político André Singer avalia, em texto publicado neste sábado (24) na Folha que o PT acertou ao, através do seu presidente, Rui Falcão, ao defender mudanças na economia. Para ele, as declarações de Falcão permitem que "a legenda volte a habitar o campo da esquerda, fazendo o necessário contraponto às teses em favor de mais cortes e recessão".

"Sem afrontar Dilma, mostrou que a agremiação tem vida própria e precisa ser ouvida. Se não houver oposição consistente ao austericídio, a política brasileira ficará manca. A ideologia, os interesses e mesmo os argumentos que sustentam a necessidade de dar prioridade absoluta ao problema fiscal são respeitáveis, embora eu discorde", diz.

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Para Singer, "a visão conservadora de que é preciso rever o sistema previdenciário e os direitos garantidos na Constituição para debelar o rombo das contas deve ser debatida com racionalidade". "Mas não pode virar, por decreto, pensamento único. Na realidade, não só há quem raciocine diferente, como três quartos da sociedade (ao menos) ficam objetivamente excluídos desse horizonte neoliberal", completa.

O cientista política ainda concorda com a tese do presidente do PT: "reduzir os juros e incentivar o consumo por meio do crédito, propostos por Falcão, permitiriam ao governo começar a sair da armadilha em que se meteu, arrastando junto o país. Só a reativação da atividade econômica e a diminuição dos juros que o Tesouro precisa honrar podem interromper o processo atual antes que uma débâcle social generalizada se abata sobre a população". 

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Ele avalia que a manutenção do desemprego em 7,6% pelo segundo mês seguido (agosto e setembro) talvez indique que a primeira onda recessiva, embora tenha ceifado quase 600 mil postos de trabalho até agosto, ainda não destruiu todo o colchão de melhorias da última década. "Mas se Dilma for levada, na atual discussão sobre o orçamento de 2016, a continuar no "corta corta", o pior virá", avisa.

Texto na íntegra aqui.

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