Temer recua mais uma vez na entrega da Amazônia a mineradoras
"Nem para entreguista este traste serve direito", resume Fernando Brito, editor do Tijolaço
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Por Fernando Brito, editor do Tijolaço
Michel Temer decidiu revogar o decreto que extinguiu a Renca (Reserva Nacional de Cobre e Associados), anuncia a coluna de Lauro Jardim, agora à noite.
Não a revogação “meia-boca”, que havia feito antes, sem mudar, no essencial, o acesso de mineradoras à antes Reserva Nacional de Cobre e Associados, um território de 46 mil km² – equivalente quase à soma de Alagoas e Sergipe – entre os estados do Pará e Amapá.
Além de entreguista, um imbecil, que colheu desgaste onde pretendia recolher aplauso do capital.
Diz Jardim que uma nota do Ministério das Minas e Energia indicará um prazo de 120 dias para apresentar “estudos” sobre o assunto.
Ou seja, nem tão cedo, porque estes 12o dias duram até a eternidade.
Se você fosse dirigente de uma mineradora gringa ia querer fazer negócios com um sujeito destes, que treme que nem vara verde quando tem de “peitar” a oposição da sociedade?
Obvio que não.
Para o capital internacional isso é a tal de “falta de segurança jurídica”: a decisão de hoje não é mais a mesma amanhã e depois de amanhã já não é decisão alguma.
Nem para entreguista este traste serve direito.
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