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Brasil

Tijolaço: Vaias a Ciro na CNI refletem mente escravagista de parte do empresariado

O editor do Tijolaço, Fernando Brito, observa que as vaias a Ciro Gomes, que durante evento na CNI propôs rever a reforma trabalhista do governo Michel Temer,"revelam apenas não é de hoje que uma parcela do empresariado acha que o trabalho é uma mercadoria como outra qualquer, que se compra ao preço que houver quem venda"

Tijolaço: Vaias a Ciro na CNI refletem mente escravagista de parte do empresariado (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)
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Por Fernando Brito, no TijolaçoChama mais atenção a exploração dos jornalistas sobre as vaias dadas a Ciro Gomes hoje, na Confederação Nacional da Indústria por defender a revisão da reforma trabalhista do que alguns empresários apuparem uma proposta de rediscussão da legislação do trabalho.

Afinal, não é de hoje que uma parcela do empresariado acha que o trabalho é uma mercadoria como outra qualquer, que se compra ao preço que houver quem venda.

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O que, no Brasil que temos, significará gente trabalhando por um prato de comida apenas, "melhor" até que a escravatura, sem gastos com a senzala.

O episódio, porém, deve advertir Ciro Gomes dos limites de uma política de "agrado" à elite do dinheiro e à mídia, sobretudo no que tange à sua postura ao absurdo político-judicial que está gerando uma eleição deformada pela ausência de Lula.

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Hoje, ele próprio fez uma menção transversa ao assunto, mas muito pequena ainda para curar as cicatrizes que suas declarações anteriores causaram.

Disse que o Ministério Público e o Judiciário devem "voltar ao seu quadrado" e reclamou que "um juiz do Supremo possa impedir um Presidente de nomear seus ministros", numa referência ao veto de Gilmar Mendes à nomeação de Lula, pouco antes do impeachment, como Chefe da Casa Civil do governo de Dilma Rousseff.

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As pesquisas mostram claramente que não haverá, ao menos em grau maciço, uma transferência de votos de Lula para ele sem que o ex-presidente tome esta iniciativa.

Legitimar a perseguição judicial a Lula, é bom que Ciro entenda, é a porta aberta para, na eventualidade de ser eleito, ele próprio ser bloqueado (ou algo pior) pela coalizão de conservadores selvagens, Judiciário e mídia.

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As vaias de hoje – e os aplausos efusivos a Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin – demonstraram que há combustível de ódio suficiente para esta caldeira autoritária continuar fumegando.

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