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Brasil

Tsunami de Bolsonaro será a gigantesca greve da educação em todo o Brasil

Jair Bolsonaro anunciou na manhã desta sexta que “talvez tenha um tsunami na semana que vem"; ele não esclareceu a que se referia; o que não está nas cogitações de Bolsonaro é que um tsunami poderá acontecer nas ruas, com protestos de estudantes, professores e funcionários de instituições de ensino no Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação; já há intensa mobilização em todo o país 

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247 - Jair Bolsonaro anunciou na manhã desta sexta-feira (10) que  “talvez tenha um tsunami na semana que vem" (leia aqui). Foi num discurso de improviso com gestores da Caixa em Brasília. Ele não esclareceu a que se referia e as especulações depois da previsão foram muitas, dadas as inúmeras dificuldades políticas enfrentadas por seu governo. O que não está nas cogitações de Bolsonaro é que um tsunami capaz de abalar seu governo poderá acontecer nas ruas, nas mobilizações de estudantes, professores e funcionários de instituições de ensino de todo o país. Na quarta-feira (15), haverá um Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação e contra os cortes e ataques que o governo está desfechando contra o ensino público.

Para o analista político Artur Araújo e o jornalista Gilberto Maringoni (dos Jornalistas pela Democracia), que participaram do Giro das 11 da TV 247 nesta sexta, o "tsunami" que Bolsonaro anunciou integra sua "estratégia de luta política" de lançar fatos sem parar à sociedade para deixar as pessoas atordoadas e atônitas. "Não deve haver nenhum tsunami para acontecer de verdade, o que Bolsonaro pretende é colocar todos a especularem sobre o quê pode acontecer, enquanto ele toca sua agenda", afirmou Araújo. Para Maringoni, o tsunami, na verdade, poder surpreender Bolsonaro, "com uma mobilização de grandes proporções na próxima quarta" -assista ao Giro das 11 logo abaixo.

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O clima é de intensa preparação e mobilização em escolas, faculdades e universidades de todo o país. Nos últimos dias, milhares de estudantes, professores e funcionários já saíram às ruas ou estão realizando assembleias e reuniões por todo canto -a foto desta reportagem é da assembleia realizada na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).  

A semana foi marcada pela mobilização, aberta pelo protestos de estudantes e professores de Ensino Médio, do Colégio Pedro II, terceiro mais antigo dentre os colégios em atividade no país, fundado em 1837, ainda no Império. Mais de dois mil deles foram às portas do Colégio Militar protestar contra Bolsonaro, que lá estava para comemorar os 130 anos da instituição.  Depois disso, ocorreram manifestações e assembleias diariamente em todo o país. As mais expressivas manifestações de rua aconteceram em Niterói, São Paulo, João Pessoa, Curitiba e Salvador (aqui). 

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Nesta sexta-feira à tarde (10) estudantes, alunos e professores de Curitiba marcaram uma manifestação para a frente do Palácio Iguaçu, sede do govenro paranaense, onde Bolsonaro e Sérgio Moro estarão, no ato "Bolsonaro em Curitiba não é bem vindo!" (aqui).

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