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UGT diz que “nunca praticará o governismo”

Central sindical rebate reportagem que afirma que o governo Temer tenta se aproximar e beneficiar a UGT e a Força Sindical, contra a CUT, para tentar conseguir aprovação dos sindicalistas à Reforma da Previdência; "Jamais abriremos mão de nossos princípios e de nossas responsabilidades em troca de cargos ou benesses governamentais", diz a nota da entidade, que é presidida por Ricardo Patah

Central sindical rebate reportagem que afirma que o governo Temer tenta se aproximar e beneficiar a UGT e a Força Sindical, contra a CUT, para tentar conseguir aprovação dos sindicalistas à Reforma da Previdência; "Jamais abriremos mão de nossos princípios e de nossas responsabilidades em troca de cargos ou benesses governamentais", diz a nota da entidade, que é presidida por Ricardo Patah (Foto: Gisele Federicce)
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247 – A União Geral dos Trabalhadores (UGT), presidida por Ricardo Patha, divulgou uma nota nesta terça-feira 15 para rebater a reportagem "Contra CUT, Temer apela à UGT e Força por reformas", divulgada ontem pelo Estado de S. Paulo.

A matéria diz que o governo de Michel Temer tenta se aproximar da UGT e da Força Sindical, de Paulinho da Força, contra a CUT, para conseguir o apoio de sindicalistas à Reforma da Previdência que o Planalto quer aprovar no Congresso.

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A UGT ressalta, na nota, que "nunca praticará o governismo". "Jamais abriremos mão de nossos princípios e de nossas responsabilidades em troca de cargos ou benesses governamentais", diz o texto. Leia a íntegra:

NOTA DA UGT

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Em relação à notícia publicada pelo jornal Estado de São Paulo, na edição do dia 14 de Novembro, sob o título "Contra CUT, Temer apela à UGT e Força por reformas", a União Geral dos Trabalhadores esclarece o seguinte:

1. A UGT é uma central sindical comprometida exclusivamente com as causas dos trabalhadores. Nunca praticou e nunca praticará o governismo. Nossa luta é pela ampliação e manutenção dos direitos e garantias dos trabalhadores e da cidadania em geral. Jamais abriremos mão de nossos princípios e de nossas responsabilidades em troca de cargos ou benesses governamentais.
2. Em nenhum momento foi solicitada pelo Presidente da República, nem lhe foi oferecida, qualquer participação da UGT em manobras voltadas ao enfraquecimento de outras centrais. Da mesma forma, não foi oferecido ou solicitado qualquer cargo ou benesse como moeda de troca nas relações entre a UGT e o Governo Temer.
3. A convite do Presidente Michel Temer, o presidente da UGT, Ricardo Patah, esteve no Palácio do Planalto, onde foi recebido em audiência privada e teve a oportunidade de apresentar diretamente ao Presidente da República a visão da Central sobre as reformas previdenciária e trabalhista, e também sobre a PEC 55.
4. Desse diálogo resultou a aceitação pelo Presidente Michel Temer de quatro dos diversos pontos apresentados pelo presidente da UGT, a saber:
a. Gerar caixa para a Previdência pela venda imediata, a preços de mercado, do gigantesco patrimônio imobiliário do INSS;
b. Criar mecanismos de geração de caixa pela transferência onerosa à iniciativa privada do direito, e do risco, de cobrança das gigantescas dívidas das empresas com a Previdência.
c. Abertura de diálogo direto entre a equipe econômica do Governo e o movimento sindical, começando com a designação do ministro Henrique Meirelles para comparecer a reunião plenária na sede da UGT, onde poderá expor abertamente a situação das contas públicas, bem como as medidas conjunturais e estruturais que julga necessárias para tirar o País da crise e alavancar o crescimento econômico sustentável.
d. Compromisso do Presidente Michel Temer em não endossar projetos em curso na Câmara e no Senado restritivos à liberdade e autonomia sindical ou que objetivem a asfixia econômica das entidades sindicais brasileiras.
5. Sobre as demais demandas levadas pela UGT ao Governo, em especial as relativas aos pontos polêmicos da Reforma da Previdência e da PEC 55, nas quais não houve acordo, a central seguirá buscando pelo diálogo com o Governo e o Congresso Nacional, sem descuidar da necessária e imprescindível mobilização das bases e dos movimentos sociais.
6. A UGT defende e continuará defendendo a unidade das centrais e ratifica o respeito a todas que, no campo da luta, defendem os interesses da classe trabalhadora.
7. O diálogo e a negociação são fundamentos básicos da democracia e estão no cerne do sindicalismo cidadão, ético e inovador que a UGT defende e pratica.

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UGT - UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES

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