Venda da Embraer Comercial condenará área de Defesa, diz parecer da FAB
Na análise da Aeronáutica, ignorada pelo governo de Jair Bolsonaro, a proposta de separar as duas áreas 'irá eliminar o processo de investimento público brasileiro na inovação da Embraer Defesa, pois não será coerente investir recursos para novas tecnologias que serão transferidas para a Embraer Comercial'
247 - Um relatório sigiloso do Comando da Aeronáutica sobre a negociação sobre a negociação entre a Boeing e a Embraer, aprovada pelo governo de Jair Bolsonaro, aponta que a área de Defesa da Embraer não teria capacidade de avançar em pesquisa e inovação.
O documento de 28 páginas traz conclusões favoráveis ao negócio, mas despreza informações técnicas importantes elencadas ao longo da análise, como a perda da capacidade de inovação com a separação das áreas comercial, que será vendida para a Boeing, e militar.
"Na análise da Aeronáutica, a proposta de separar as duas áreas 'irá eliminar o processo de investimento público brasileiro na inovação da Embraer Defesa, pois não será coerente investir recursos para novas tecnologias que serão transferidas para a Embraer Comercial', que passará ao controle da Boeing. Desta forma, a área de Defesa estaria condenada a não ter todas as possibilidades para pesquisa e inovação", diz o site O Antagonista, que publicou a íntegra do relatório.
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