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Coronavirus

Com 58.920 mortes por Covid-19, maio se torna o 3º mês mais letal da pandemia no Brasil

Nesta segunda-feira, a média móvel de mortes provocadas pela Covid foi de 1.847, um pouco maior que a registrada no domingo

Sepultadores cavam covas no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo, em meio à pandemia de Covid-19 08/08/2020 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
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Judite Cypreste, Metrópoles - O mês de maio chega ao fim como o terceiro pior mês da pandemia no Brasil em número de óbitos registrados para a Covid-19 . Foram, no total, 58.920 vidas perdidas. Maio só perde para os meses de abril (82.266 óbitos) e março (66.573 óbitos).

Nesta segunda-feira (31/5), a média móvel de mortes diárias provocadas pela Covid-19 foi de 1.847, e teve pequeno crescimento em comparação a registrada no domingo (1.837 mortes). Desde o último dia 11, o indicador se manteve abaixo de 2 mil óbitos. Em relação ao verificado há 14 dias, houve variação de – 4,2%, sinalizando estabilidade nos falecimentos computados.

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Leia a íntegra no Metrópoles e veja reportagem da Reuters sobre o avanço da Covid-19 no Brasil.

Por Lisandra Paraguassu (Reuters) - Dados levantados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) mostram que, entre 1º de janeiro e 17 abril, morreram 64% mais brasileiros do que o esperado para o período, a maioria entre homens até 59 anos.

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Os dados levantados pelo painel com base nos dados no Portal da Transparência do Registro Civil mostram que em três meses e meio de 2021, 211.847 pessoas morreram de causa naturais --mau funcionamento do organismo ou doenças, incluindo a Covid-19-- além da projeção da série histórica de mortalidade para esse período.

De acordo com o Conass, o número de mortes já era bem superior à projeção em janeiro deste ano, quando foi 36% maior que o previsto. A tendência se manteve nos meses seguintes e acelerou entre a metade de fevereiro e o início de abril, quando passou de 40% além do esperado para 117%.

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"Na última semana epidemiológica analisada, de 11 a 17 de abril, o excesso de mortalidade proporcional alcançou 79%. Em números absolutos, ocorreram 17.837 óbitos a mais do que o esperado no período", diz o levantamento. Em 2020, o excesso de mortalidade durante todo o primeiro ano da pandemia no país, foi de 22%, ou 275.587 pessoas.

O Painel aponta que as mortes não esperadas podem ser reflexo não apenas da Covid-19, mas de atraso no diagnóstico e tratamento de outras doenças, tanto pelo colapso do sistema de saúde quando pelas pessoas evitarem buscar atendimento em meio à pandemia.

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O excesso de mortes foi de 68% entre homens e 61% entre as mulheres e se concentra entre pessoas com até 59 anos. Nessa faixa, o índice de mortes não esperadas foi de 86% entre homens e 81% entre as mulheres.

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