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Coronavirus

Coronavírus danifica pulmões a longo prazo em muitos pacientes recuperados

Em dezenas de pacientes que se recuperaram da forma mais grave da covid-19, os radiologistas detectam danos permanentes por infecção nos pulmões. Mesmo curando-se da pneumonia bilateral, essas pessoas terão como sequelas problemas pulmonares residuais

(Foto: Ilustração Russia Today)
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247 - O site Science News coleta dados de vários estudos disponíveis até o momento sobre as consequências pulmonares da pandemia. Um deles foi publicado no final de março por um grupo de pesquisadores chineses na revista Radiology e concentrou-se em 70 casos que tinham se recuperado da pneumonia, registrados em um hospital universitário em Huazhong.

As tomografias realizadas antes da alta hospitalar revelaram que 42 dos 70 pacientes tinham opacidades nos pulmões. Um total de 66 apresentou algum nível de dano visível, que na maioria dos casos era bilateral e consistia em lesões ao redor dos alvéolos que poderiam cicatrizar com o tempo.

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Em outro estudo, preparado por vários cientistas de Los Angeles (Califórnia, EUA) e que faz parte da edição de maio do American Journal of Roentgenology, os autores abordaram as lições de surtos passados ​​da Síndrome Respiratória Aguda Grave e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (SARS e MERS, respectivamente) e os compararam com o quadro clínico observado em pacientes com a versão atual do coronavírus.

A anormalidade nos pulmões foi observada em 83% dos pacientes durante o surto de MERS. Já na nova pandemia de coronavírus, esse número aumentou para 85%. Embora a maioria tenha se recuperado completamente do MERS, as imagens de acompanhamento dos sobreviventes revelaram evidências de fibrose pulmonar em 33% deles. Os autores prevêem uma porcentagem semelhante de doença pulmonar em pessoas que se recuperam da covid-19, informa Russia Today.

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"Pelo que vimos da gripe SARS, MERS e H1N1, estimamos que pelo menos alguns pacientes cobertos por 19 anos terão doença residual", disse o co-autor Ali Gholam Rezanezhad, da Universidade do Sul da Califórnia. Ele especificou que a infecção pode deixar fibrose ou cicatrizes nos pacientes e "sua função pulmonar e anatomia não voltarão ao normal".

No entanto, ambas as equipes admitem que parte das mudanças de longo prazo nos pulmões é reversível, como já fez na China e na Europa. Isso, porém, pode afetar o setor de turismo, principalmente na Flórida, afirmou.

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